Mercado de motos cresce cerca de 10% em novembro; veja dados

Uma notícia boa para os fãs de motocicletas. O mercado de motos brasileiro registrou um crescimento de 9,77% no mês passado. Isso é o que diz o relatório de emplacamentos divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Este aumento nas vendas acontece após o mês de outubro fechar em queda (com relação a setembro). Enquanto isso, a Honda CG 160 continua sendo a moto mais querida.

Foto: Javier Aguilera/Pexels.com

O Mercado de motos cresce cerca de 10% em novembro; 106.500 motocicletas foram vendidas 

Este relatório foi divulgado pela entidade nesta quinta-feira (02/12). De acordo com ele, foram comercializadas 106.500 unidades neste último mês. Cerca de 10% a mais que as 97.020 motocicletas emplacadas em outubro. O que mostra que o mercado conseguiu se recuperar bem após o décimo mês do ano fechar com números menores do que os registrados em setembro.

Foto: Ollie Craig/Pexels.com

O emplacamento de motos em novembro também foi superior ao registrado em novembro de 2020. Na ocasião, foram vendidas 89.427 motos. Ou seja, uma diferença de +19,09%. Outro indicador que fechou o mês passado positivo foi o número de vendas acumuladas. Entre janeiro e novembro deste ano, foram comercializadas 1.044.977 motos em todo o território nacional.

Um importante crescimento de 27,96%, se compararmos com as 816.651 unidades vendidas no mesmo período de 2020. Mas o que causou este aumento nas vendas de moto no último mês. A Fenabrave diz que este crescimento registrado no mercado de motos tem relação com o aumento da oferta de motocicletas por parte da indústria. A entidade também ressalta o fato de a cada 10 propostas de créditos enviadas, 4,8 são aceitas. Sem falar da redução da espera por parte dos clientes.

“Em meses anteriores, estávamos trabalhando com agendamentos para até 120 dias. Neste mês, o prazo de entrega diminuiu um pouco,  com alguns modelos podendo ser entregues em um período de 50 a 60 dias”, disse Alarico Assumpção Junior, presidente da Fenabrave, em comunicado à imprensa.

Honda Biz 125 (Foto: Divulgação/Honda)

Honda e CG 160 seguem na liderança do mercado de motos

Honda CG 160 (Foto: Divulgação/Honda)

O levantamento divulgado pela Fenabrave também divulgou os números das fabricantes e dos modelos. No primeiro caso, a Honda ainda segue na liderança de vendas acumuladas. No mês passado, ela teve 81.853 motos vendidas no País. Isso fez com que alcançasse a marca de 795.047 unidades comercializadas desde o começo deste ano. Na segunda posição no ranking acumulado está a tailandesa Yamaha (183.063 unidades).

Já na terceira está a chinesa Shineray (12.385 unidades). E suas motos lideram em diversas categorias. A Honda CG 160, por exemplo, é a primeira colocada na categoria City. Ela teve 28.597 unidades vendidas no último mês. Um número maior que o registrado no mês anterior. Esta moto já acumula 283.687 unidades vendidas no ano. O mesmo acontece com a pequena Biz, que teve 14.713 unidades vendidas.

Veja as 10 marcas de motos mais vendidas no Brasil entre janeiro e novembro (por categoria)

• 1º – Honda (795.047 unidades)
• 2º – Yamaha (183.063 unidades)
• 3º – Shineray (12.385 uniades)
• 4º – BMW (10.947 unidades)
• 5º – Kawasaki (8.350 unidades)
• 6º – Haojue (7.054 unidades)
• 7º – Royal Enfield (5.845 unidades)
• 8º – Dafra (4.641 unidades)
• 9º – Trumph (4.464 unidades)
• 10º – Avelloz (2.652 unidades)

Veja as motos mais vendidas no Brasil entre janeiro e novembro (por categoria)

• City: Honda CG 160 (283.687 unidades)
• Custom: Royal Enfield Metor (1.952 unidades)
• Trail/Fun: Honda NXR 160 (115.857 unidades)
• Maxtrail: BMW R 1250 GS (4.244 unidades)
• Naked/Roadster: Yamaha MT03 (9.191 unidades)
• Scooter/CUB: Honda Biz (142.732 unidades)
• Sport: Yamaha YZF R3 (1.993 uniades)
• Touring: Harley Davidson FLHTK (262 unidades)

Escrito por

Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.