Estas são algumas das motos MAIS INDICADAS para quem quer trabalhar com mototáxi em 2023

O trabalho de mototáxi encontra grande demanda em boa parte das cidades brasileiras. Pessoas interessadas em entrar nesse mercado, atuando como profissional da área, devem procurar investir em bons veículos. Para ajudar no processo de decisão, preparamos uma lista com as melhores motos para táxi em 2023. Confira a seguir.

Conheça as melhores motos para mototáxi e saiba como escolher a sua

É importante deixar claro que não existe uma moto perfeita para exercer a atividade. O piloto de mototáxi precisa avaliar todos os quesitos e escolher qual modelo atende melhor as suas necessidades.

Se o objetivo é fazer viagens corporativas e precisar dirigir por mais tempo, as necessidades são diferentes do mototaxista que trabalha apenas no seu bairro. Assim como do motociclista que trafega em uma cidade cortada por estradas.

Além disso, condutores que exercem o mesmo tipo de trabalho nas mesmas condições podem precisar de motos diferentes de acordo com o regulamento estadual de cada cidade.

Uma dica é checar as exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e entrar em contato com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de sua localidade para ter em mãos todos os regulamentos que sua moto deve seguir. Apenas após tudo isso é que você deve escolher a que melhor se encaixa na sua condição de trabalho e no seu bolso. 

Abaixo listamos alguns dos modelos mais vendidos no mercado brasileiro e outros que apresentam uma boa relação custo-benefício.

Honda CG 160

A Honda CG 160 é a principal moto para o trânsito nas cidades brasileiras, inclusive para o serviço de mototáxi ou de entregas por app, por exemplo. Isso porque o veículo tem uma carenagem firme para andar sobre o asfalto mal conservado, dando segurança e conforto para os passageiros. Além disso, é uma moto muito econômica no que diz respeito ao consumo de combustível, chegando a fazer 41 km/l. 

Não à toa é a moto mais vendida do Brasil ha anos. A CG 160 é vendida nas versões Cargo, Fan, Start e Titan. Os preços partem de R$ 13.860.

Honda NXR 160 Bros

Essa é uma opção mais robusta para o piloto de mototáxi trafegar nas condições precárias das vias de cidades brasileiras. A Honda NXR 160 Bros é o modelo mais vendido na categoria trails urbanas.Trata-se de uma moto que tem suspensões de curso mais longo, pneus de utilização mista e roda aro 19. Trafega com facilidade por estradinhas de barro. Tem freios a disco na dianteira e na traseira, e conta, ainda, com um sistema combinado.

Em relação à parte mecânica, é semelhante à CG 160, também rodando mais de 40 km/l. Além de ser robusta, o banco mais largo e as suspensões asseguram a comodidade para quem conduz a moto e para o passageiro. Para pessoas mais baixas, no entanto, os 83,6 cm de altura do assento podem não ser apropriados.

Outra desvantagem é o custo, mais alto quando comparado com o das motos da categoria street. O preço parte de R$ 19.570.

Shineray JEF 150

A moto de 150cc da Shineray tem apenas 121kg e tem um tanque de 12 litros que dá 480 km de autonomia para o trânsito, pois a moto faz até 40 km/l. A JEF também se destaca pelo conforto e por ter uma carenagem firme para o transporte de passageiros. Com o banco posicionado a uma altura de 78 cm, a moto trafega com qualidade nas cidades brasileiras. O preço de saída sugerido pela montadora chinesa é de R$ 12.290.

Yamaha Factor 125i

A street Factor 125i é uma moto bem tecnológica produzida pela Yamaha, mostrando-se uma das opções mais completas da categoria. Sua arquitetura é bem robusta, com o desenho do quadro propiciando mobilidade e motor, aceleração rápida. Por isso, a Factor é muito apropriada para o trabalho do dia a dia. 

A Factor tem um painel 100% digital, um dos melhores da categoria. É capaz de fazer mais de 46 km/litro – com tanque cheio de 15,7 litros, a Factor alcança 722 km de autonomia, a maior do mercado brasileiro. O preço parte de 13.390.

Vale destacar, também, que há boa quantidade de oficinas e revendas da marca japonesa espalhadas pelo Brasil, embora não tão grande como a rede da Honda.

Haojue DK 150

A street DK 150 CBS é uma moto urbana parecida com as principais concorrentes da Honda e da Yamaha, sendo um veículo forte para aguentar o tranco do trabalho. Essa Haojue proporciona uma pilotagem confortável, com qualidade ergonômica também para o passageiro. No mercado nacional, a DK 150 tem preço partindo de R$ 12.186 nas concessionárias da marca chinesa. 

A marca, que chegou ao Brasil em 2017, também tem a versão DK 160, trazendo um motor um pouco mais forte. O design e a construção são bem parecidos, com o preço um pouco mais elevado, a partir de R$ 14.294.

É importante ter em mente que, no entanto, não há muitas opções de revendas e oficinas da Haojue espalhadas pelo Brasil – principalmente na comparação com as da marca Honda.

Yamaha Fazer 150

A Fazer é outra mote de 150cc bem competente. Sua carenagem traz proteção de escapamento, e um assento de conjunto amplo e confortável, inclusive para o descanso dos pés. 

A moto também é econômica, performando um consumo superior aos 30km/l. As Yamaha Fazer 150 tem preço partindo de R$ 15.290, um pouco mais caras do que as principais concorrentes, mas apresenta uma boa relação custo-benefício.

Dafra Horizon 150

Se além de praticidade você ainda quiser um estilo diferenciado, a Dafra Horizon 150 aparece como boa opção. Ela custa menos que a líder CG, mas tem guidão elevado e estilo mais voltado para motos custom – a própria Dafra chama seu modelo de “porta de entrada” do segmento custom no Brasil.

Uma Horizon 150 custa R$ 11.290 e tem tanque de combustível de 14 litros, que garante autonomia de mais de 400 km, graças ao consumo médio de 30 km/l.

Importante ressaltar que a rede Dafra não é tão grande como a de Yamaha ou Honda, mas é maior que a da Haojue e da Shineray.

Dafra Apache RTR 200

A Apache da brasileira Dafra traz as tecnologias da indiana TVS, sendo uma moto muito forte para o trânsito urbano e para a função de mototáxi. O veículo de quase 200cc conta com suspensão Showa, luzes de proteção e freios a disco nas duas rodas, proporcionando muito conforto para a pilotagem.

Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.