A marca chinesa em questão é a BYD, que em um só lote importou 700 unidades de quatro modelos comercializados no Brasil. Os carros elétricos chegaram pelo porto de Vitória (ES) não só para reforçar o estoque, como também para suprir as vendas concretizadas. Entenda!
Marca chinesa BYD bate recorde de importações de elétricos
Os 700 veículos que chegaram foram produzidos na sede da BYD na China, localizada na cidade sub-provincial de Shenzhen. Os veículos vieram de navio e levaram 35 dias para chegar até o porto de Vitória e contou com uma equipe de mais de 30 pessoas para o desembarque. Foram 4 horas de operação com média de 160 veículos por hora.
Entre os modelos estão SUV premium TAN EV, o furgão elétrico eT3, o D1 EV e o SUV híbrido plug-in Song Plus DM-i, recentemente lançados aqui.
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Antes do desembarque, a BYD já tinha importado um grande lote para o mercado nacional. Foram 500 veículos eletrificados que também chegaram pelo porto da capital capixaba. Nesta levam chegaram o esportivo HAN EV e SUV elétrico YUAN Plus EV. Ambos foram apresentados ao mercado brasileiro em 2022 e as vendas superaram as expectativas.
“Além de ser o maior lote de veículos eletrificados para o Brasil, nossa iniciativa representa também o maior volume de veículos da marca importados da China de uma só vez. Isso reforça que a BYD está firme em seu propósito de tornar-se um dos principais players do competitivo mercado automotivo brasileiro”, afirma Leonardo Fellipe, gerente de Logística da BYD no Brasil.
Produção 100% nacional chegando
A BYD, que chegou ao Brasil em 2015 está em processo de compra da fábrica da Ford em Camaçari – BA. Será a terceira fábrica da marca em território nacional. A primeira foi inaugurada em 2015 em Campinas e é destinada à montagem dos ônibus elétricos. Já a segunda foi inaugurada em 2017 para a produção de módulos fotovoltaicos.
Com a aquisição, a BYD vai iniciar a produção dos modelos elétricos no estado a partir de 2024. O intuito é dar início a nacionalização de seus produtos, em especial o Song Plus DM-i.
Para isso, a marca chinesa estaria disposta a pagar R$ 3 bilhões pela fábrica da Ford, mas ainda há recusa da montadora norte-americana, que nega o interesse. Embora exista essa relutância pública, pelos bastidores as negociações estão bem avançadas e devem ser concluídas ainda no primeiro semestre de 2023.
