O método usado pela Tesla para a entrega de seus veículos tem causado problemas. A marca de Elon Musk não conseguiu encontrar transportes o suficiente para levar os modelos fabricadas na China para a Europa, onde foram vendidos; entenda os detalhes.
Tesla tem problemas com entrega dos automóveis
O método escolhido para transportar os automóveis da Tesla tem sido motivo de problemas. De acordo com Elon Musk, CEO da marca, tal método é o motivo pelo qual a empresa em um mês está no topo de vendas, e no período seguinte quase não registra novas vendas.
A marca adota um método de entregas por lote. Ou seja, a cada fim de trimestre, em média, a montadora envia os veículos produzidos na China para a Europa. No entanto, com as dificuldades de encontrar transporte suficiente para a entrega dos modelos, os resultados acabam sendo fortemente impactados.
VEJA TAMBÉM
“Não havia barcos suficientes, não havia trens suficientes, não havia carregadores suficientes para suportar a onde, porque ela ficou muito grande”, afirmou Musk em uma teleconferência com os investidores da marca.
Para método de comparação, a maior parte dos automóveis da Tesla vendidos no mercado europeu é produzida em território Chinês. No entanto, com as dificuldades para transportar os modelos de um local para o outro, os resultados de vendas nos países do continente oscilam com grande frequência.
No Reino Unido, por exemplo, o Tesla Modelo Y foi o SUV mais vendido durante o mês de março desse ano, com mais de 12,9 mil registros, conforme dados do SMMT. No entanto, no mês seguinte, apenas 112 unidades foram vendas, com resultado ainda pior em julho, com uma queda para apenas três unidades vendidas.
O método de entrega da Tesla
Até o momento, a Tesla adota o método de entregas por lotes entre as regiões em que os carros são fabricados para as regiões que eles serão levados. Geralmente, cada lote é transportado a cada fim de trimestre.
Para suavizar as consequências negativas que o método tem gerado, a marca tem optado por reduzir a produção a cada trimestre para não gerar mais pressão e problemas no momento do transporte.
“Esperamos que isso simplifique nossas operações, reduza custos e melhore a experiência de nossos clientes”, disse o diretor financeiro Zachary Kirkhorn.
Com informações: Autocar
