Grupo automotivo Stellantins confirma novos modelos para a América Latina até 2025, entre elles, veículos elétricos, como parte da estratégia global Dare Forward 2023, veja o que diz o CEO da empresa.
Lançamento de novos veículos elétricos para a América Latina até 2025 faz parte do plano estratégico da Stellantis
O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, encerrou visita de trabalho de três dias às instalações do grupo no Brasil, destacando a importância do país e da América do Sul na estratégia do grupo para atingir as ambiciosas metas de transformação da empresa.
Os planos envolvem desenvolver eletrificação da gama de modelos e redução das emissões de carbono à metade até 2030. Elas integram o plano estratégico global Dare Forward.
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“A América do Sul é uma região estratégica para o grupo e tem-se comportado de modo exemplar nos planos operacional, de resultados e de compreensão das estratégias”, afirmou Tavares.
Carlos Tavares reiterou os principais objetivos estabelecidos para a empresa na América do Sul até 2030, horizonte do plano estratégico Dare Forward 2030: participação de mercado igual ou superior a 25% e que os veículos híbridos e elétricos sejam equivalentes a aproximadamente 20% do mix de vendas.
Para atingir as ambiciosas metas, o plano contempla o lançamento de 16 modelos na América Latina até 2025, além de sete carros elétricos e híbridos.
Também estão programadas no período 28 reestilizações de modelos em linha e o avanço da eletrificação da gama em sinergia com o etanol, além de investimentos em direção autônoma, em conectividade e novos serviços.
América do Sul gerou receita de 10,7 bilhões de euros para a Stellantis no último ano
A Stellantis encerrou seu primeiro ano de operações com receitas operacionais de 152 bilhões de euros, dos quais 10,7 bilhões (R$ 67 bilhões) foram gerados na América do Sul. A região comercializou 830 mil veículos em 2021 e contabilizou um lucro operacional de 882 milhões de euros (R$ 5,6 bilhões).
Carlos Tavares classificou como sendo excelentes os resultados alcançados na região, ressalvando que poderiam ter sido melhores sem os problemas decorrentes da escassez de semicondutores.
“O fato é que a América do Sul alcançou uma performance exemplar. É um time competitivo que busca a liderança”, acrescentou.
Etanol deve ser usado junto à tecnologia elétrica para redução de emissões de carbono
O CEO da Stellantis avalia que a tecnologia elétrica ainda tem um custo elevado, que tende a cair à medida que a produção se expanda. Mas este aumento de volumes deve ocorrer primeiro nos Estados Unidos, China e Europa, fazendo os custos diminuírem e viabilizando a expansão em outros mercados, como a América Latina.
Ele afirmou que a América do Sul contará com recursos necessários para investimentos em projetos que sejam estratégicos e rentáveis, destacando que globalmente Stellantis planeja investir 14 bilhões de euros por ano, com ênfase em projetos de eletrificação e software.
Os projetos de eletrificação podem ser combinados no Brasil com a utilização de etanol, um combustível de baixo impacto ambiental e que constitui uma vantagem do país.
A combinação de etanol com eletrificação cria uma tecnologia ainda mais amigável no ponto de vista ambiental e de acessibilidade e esta é a direção em que a Stellantis deve seguir. Esta combinação, segundo Tavares, torna a propulsão limpa acessível a faixas maiores de consumidores.
