O Kit gás para carro, o GNV, tornou-se uma alternativa para o constante aumento no preço do etanol, gasolina e diesel. Para se ter uma ideia, já são mais de 50 milhões de veículos movidos a GNV (dados da Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran).
Vale a pena instalar o Kit gás para carro em 2023?
Mas a pergunta que não quer calar: vale a pena instalar o kit no meu carro em 2023? A resposta é sim, continue lendo o post e saiba o motivo.
Regras
O que não vale a pena é ter um kit não regularizado. Apesar de serem mais baratos, essas alternativas podem comprometer a segurança do condutor e passageiros, portanto evite a instalação em empresas que não são credenciadas.
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As regras, apesar de serem vistas como burocráticas por alguns, são justamente para garantir a segurança de todos. Vamos a elas:
- Todo automóvel comercial com motor a combustão pode receber o kit gás. Ele só perde um pouco de espaço no porta-malas e o peso extra pode comprometer um pouco da potência do propulsor;
- É necessário solicitar a autorização prévia junto ao Detran regional (por e-mail, site ou presencialmente). O órgão também conta com uma lista de empresas que realizam a instalação legalmente;
- A instalação do kit só pode ser feita em uma empresa autorizada. Por lei, elas devem apresentar:
- Certificado de Homologação
- Nota Fiscal da realização do serviço de instalação
- Nota Fiscal do kit GNV e cilindro
- Atestado de Qualidade do Instalador Registrado.
- Anualmente, o proprietário precisa levar o veículo para inspeção para avaliar as condições do kit.
Preço
O custo varia de acordo com o tamanho do cilindro e o estado, pois alguns deles oferecem subsídios para os motoristas que optam pelo GNV. Em geral, a instalação custa R$ 5 mil, mais R$ 300 da inspeção anual.
Custo-benefício do kit gás para carro
O Kit GNV é indicado principalmente para quem roda muito, como os motoristas de aplicativo. Supondo que o motorista de um carro hatch compacto instale o kit por R$ 5 mil e rode cerca de 4 mil quilômetros por mês, o retorno do investimento se dá em apenas quatro meses, em média.
Já para quem roda pouco mais de mil quilômetros por mês, o retorno demora um pouco mais, cerca de 15 meses.
Desvantagens
Nem tudo são flores. Como mencionado, o veículo pode perder um pouco de propulsão, visto que o combustível adaptado não é o mesmo daquele o qual ele foi projetado. Além disso, há uma perda no porta-malas.
