Jeep Compass: compensa pagar o dobro na versão híbrida? Fomos apurar
O Jeep Compass é ofertado em versões a combustão e uma híbrida. No entanto, qual delas entrega o melhor custo-benefício?
O Jeep Compass 4xe foi apresentado ao mercado nacional em abril desse ano. Ele tem preço de R$ 350 mil, ou seja, quase o dobro da versão a combustão mais vendida do SUV médio, a Longitude que tem preço de R$ 178.690. Vele o investimento?
Jeep Compass com tecnologia híbrida vale o investimento?
O Jeep Compass é um dos SUVs mais vendidos do mercado nacional e um dos responsáveis por fazer aquecer a onda de emplacamentos da categoria. O carro está disponível tanto em versões a combustão, bem como na inédita versão híbrida que foi apresentada ao mercado nacional em abril desse ano.
A configuração promete ser mais econômica quando o assunto é consumo de combustível. No entanto, para levar a versão mais equipada e com motorização híbrida para casa o interessado deve desembolsar um valor de R$ 349.990.
Ou seja, quase o dobro da versão a combustão mais vendida do SUV, a Longitude, que tem preço de R$ 178.690.
Dessa forma, fica o questionamento: investir R$ 171.300 a mais por um carro com maior economia de combustível é vantajoso?
Motorização híbrida impressiona no quesito economia de combustível
O Jeep Compass 4Xe é comercializado com o pacote de equipamentos mais completo da gama, a Serie S. Tais atributos fazem do carro um bom representante quando o assunto é espaço interno, bom nível de acabamento, tecnologia embarcada e segurança.
No entanto, o destaque fica mesmo para o propulsor e o alto nível de desempenho. O carro é dotado de motor 1.3 turbo somente movido a gasolina. Ele atua em conjunto com dois motores elétricos, sendo um em cada eixo.
O câmbio é automático de seis marchas e a tração é integral, o que faz com o que o modelo passe por diferentes tipos de terreno sem muitas dificuldades.
A potência combinada é de 240 cv enquanto o torque é de 27,5 kgf,m derivado do motor a combustão e de 25,5 kgf,m do motor elétrico.
Tais dados fazem do modelo atingir velocidade máxima de 206 km/h e um de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos.
De acordo com os dados da montadora, o carro faz 25,4 km/l na cidade e 24,2 km/l na estrada. São números que realmente impressionam. Ainda sobre o consumo, a autonomia chega a ser de 800 km enquanto o alcance no modo puramente elétrico é de 40 km.
Versão Longitude também entrega pacote interessante por R$ 178.690
A versão Longitude dotada de motor 1.3 turbo flex também conta com câmbio automático de seis marchas. No entanto, a configuração tem apenas 185 cv de potência e 27,5 kgf,m de torque.
Ele precisa de 9,3 segundos para atingir os 100 km/h e tem velocidade máxima de 206,5 km/h.
Sobre os dados de consumo, o modelo faz 10,3 km/h com gasolina e 7,1 km/l com etanol na cidade. Já na estrada ele faz 11,9 km/l com gasolina e 8,6 km/l com etanol, ou seja, bem abaixo da versão híbrida.
Porém, no que diz respeito aos equipamentos, ele já conta com uma série de atributos que são mais procurados pelo brasileiro e não é um carro que deixa a desejar em potência ou velocidade.
Qual escolher?
A ideia de ter um carro muito mais econômico é vantajosa. No entanto, a diferença de preço ainda é alta, o que faz com que a versão flex ainda seja a que entrega melhor custo-benefício.
Caso o pacote de equipamentos da versão híbrida lhe atraia, é possível comprar as versões mais equipadas do SUV que entregam o mesmo nível do conjunto híbrido, porém, por um preço mais acessível.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.