IPVA 2022 deve aumentar mais de 22% no RS; veja altas por veículo

O estado do Rio Grande do Sul terá um aumento acima dos 20% no valor do IPVA 2022. Confira os detalhes sobre a informação.

Assim como em todo o país, o estado do Rio Grande do Sul terá altas no valor do tributo, o IPVA 2022. A elevação pode passar dos 22% em alguns modelos. Veja os detalhes!

IPVA 2022 será mais caro no RS (Foto: Pixabay)

Rio Grande do Sul terá altas de 22% no IPVA 2022

Assim como os demais estados do país, os proprietários de veículos no Rio Grande do Sul terão que enfrentar um aumento considerável no valor pago no IPVA 2022. Acontece que o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é calculado com o preço base que os veículos possuem no ano anterior.

O valor a ser considerado é o que o veículo possui na Tabela Fipe. Geralmente, o preço usado para o calculo é aquele que o veículo possui entre os meses de setembro e outubro do ano anterior.

Dessa forma, o IPVA 2022 adotará como base de cálculo o preço que o carro possuía entre os meses de setembro e outubro de 2021, por exemplo.

Porém, com a elevada alta dos preços de todos os veículos, o IPVA aumentará, tendo em vista que, a alíquota praticada no estado não diminuiu.

Para calcular o tributo são considerados dois valores, o preço do veículo e a alíquota praticada pelo estado. Nesse caso, no Rio Grande do Sul adota-se um percentual de 3% para os carros, 2% para motos e 1% para ônibus e caminhões.

Alíquota praticada no RS:

Carros: 3%

Motos: 2%

Caminhões: 1%

Segmento de caminhões é o mais afetado (Foto: Pixabay)

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Aumentos de mais de 20% no preço total dos veículos

Como o valor dos veículos sofreu grandes alterações em todas as regiões do país, e não houve redução da alíquota, consequentemente, o valor do tributo será mais alto.

Para método de comparação, o segmento de caminhões será o mais afetado. O setor de pesados registra um aumento médio de preços de 25,28% no comparativo com os preços praticados no ano anterior.

O grupo de caminhonetes e utilitários é o segundo mais afetado, onde a elevação é de 23,54%. Já o segmento de motos anotou alta de 23,13% e os automóveis de 21,63%. O segmento menos afetado foi o de ônibus e micro-ônibus, que registrou elevação nos preços de 14,48%. Em uma média, o setor automotivo em 2021 já registra altas de mais 21,6%.

Foto: Uol

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Qual o motivo da elevação?

Conforme já reportado em algumas matérias anteriores aqui no Garagem 360, a elevação dos preços em todos os segmentos se dá pelo aquecimento do mercado de veículos seminovos e usados. Segundo a Fenauto, entidade que monitora o segmento afirma que a alta na procura por modelos seminovos já passa de 38% em 2021. E com o aumento da procura e a mesma quantidade de veículos a serem comercializados, os preços consequentemente são alterados.

A busca por modelos usados é justificada pela crise que o segmento de 0 km está enfrentando. Montadoras ao redor do mundo estão paralisando fábricas e reduzindo turnos por faltas de componentes automotivos necessários para a produção dos modelos. Além disso, a alta dos preços e a demora para a entrega dos carros também são responsáveis.

Crise no segmento de 0km justifica os preços (Foto: Divulgação)

 

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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