Uma empresa de seguros nos Estados Unidos, deverá pagar uma multa de US$ 5,3 milhões para uma mulher. A mesma terá direito à indenização do seguro por ter contraído Infecção Sexualmente Transmissível (IST) dentro de um carro, durante relações com o ex-parceiro que escondeu a condição. Entenda o caso em detalhes.
Multa e indenização do seguro por IST dentro do carro: seguradora deverá pagar US$ 5,2 milhões para a vítima
Quando um interessado contrata os serviços de uma empresa especializada em seguro automotivo, espera se proteger de roubos, furtos, panes elétricas, falhas mecânicas e até acidentes causados por falha humana, ou tragédias naturais.
Porém, nos Estados Unidos, um novo caso foi motivo por uma indenização milionária, envolvendo uma vítima de doenças sexualmente transmissíveis e uma companhia de seguros contratada pelo parceiro da mulher.
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A empresa de seguros norte-americana, Geico General Insurance Company deverá pagar uma indenização de US$ 5,2 milhões, cerca de R$ 25,6 milhões, a uma mulher que entrou na justiça alegando ter contraído uma infecção sexualmente transmissível, uma IST, em um carro assegurado pela companhia. O caso aconteceu no condado de Jackson, no Missouri, nos Estados Unidos.
De acordo com a vítima, a infecção foi transmitida por seu ex-namorado, porém, como ele era contratante dos serviços da empresa, a mulher alegou que a seguradora era responsável por arcar com os danos.
O caso foi parar na justiça em fevereiro de 2021, e após veredito, o juiz entendeu que as relações sexuais que aconteceram dentro do veículo tinham “causado diretamente, ou contribuído diretamente para causar” a infecção na vítima.
O problema foi agravado pelo fato de o companheiro da mulher, e contratante dos serviços da seguradora, não ter revelado que possuía a doença. Dessa forma, ele foi considerado responsável por transmitir a IST, e com isso, o juiz aprovou a indenização solicitada, que deverá ser paga pela seguradora.
Após a conclusão do caso, a empresa tentou apelar para o Tribunal de Apelação do Missouri, porém, no início desse mês, os três juízes também concordaram com a decisão anterior, e mantiveram a sentença.
Decisão pode abrir novos precedentes
A empresa que deverá arcar com a indenização, agora está preocupada que a decisão do caso abra novos precedentes para que as seguradoras sejam responsáveis por um novo leque mais abrangente de reinvindicações dos contratantes.
Com informações: Kansas City Star
