Entenda a importância do rodízio dos pneus do veículo

Com os próximos feriados, muitos brasileiros estão planejando viajar para aproveitar momentos de lazer e descanso. Para quem for com o carro, a manutenção.

Com os próximos feriados, muitos brasileiros estão planejando viajar para aproveitar momentos de lazer e descanso. Para quem for com o carro, a manutenção preventiva dos pneus é fundamental para garantir a segurança de motoristas e passageiros nas estradas. Além de estarem calibrados e em bom estado, o rodízio dos pneus é um procedimento recomendado por diversas fabricantes, como a Bridgestone.

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Segundo a empresa, essa é uma das principais medidas para prolongar a vida útil dos compostos. O procedimento permite que o desgaste deste item ocorra de maneira estável, equilibrando o desempenho em termos de dirigibilidade e frenagem.

Rodízio dos pneus: o que é

O rodízio consiste na troca de posição entre os pneumáticos conforme o seu modelo (radial ou diagonal), tipo (simétrico, assimétrico ou unidirecional) e tração (dianteira, traseira ou tração nas quatro rodas). Além disso, é recomendável que cada composto passe por todas as posições de montagem para equilibrar os desgastes, incluindo o estepe.

O ideal é fazer o rodízio periodicamente, de acordo com o manual do veículo. Na falta deste, o rodízio pode ser feito a cada oito mil quilômetros para pneus radiais, e a cada cinco mil para os diagonais.

“Sempre que o rodízio for realizado, é necessário alinhar e balancear as rodas, verificar e ajustar a pressão (utilizando o valor indicado pelo fabricante do veículo de acordo com a carga transportada), checar as condições das rodas e das válvulas de ar”, lembra José Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone.

Esquema recomendado

Esquema de rodízio recomendado pela Bridgestone |Foto: Divulgação

  1.  As linhas tracejadas indicam trocas alternativas que podem ser feitas em lugar das indicadas pelas linhas sólidas.
  2. Pneus assimétricos: usam os mesmos esquemas de pneus normais (simétricos) já que o rodízio manterá o lado externo montado na parte externa, pois o pneu não é desmontado da roda (não deve ser invertido no aro).
  3. Pneus unidirecionais: usar os esquemas acima, mas se houver necessidade de passar para o lado oposto, deverão ser desmontados e invertidos no aro.
  4. Pneus assimétricos e unidirecionais: pneus que são ao mesmo tempo assimétricos e unidirecionais devem seguir os esquemas de pneus unidirecionais.
  5. Veículos 4×4: executa-se o rodízio em “X” dos quatro pneus (caso não sejam unidirecionais).
  6. Veículos com medidas diferentes nos dois eixos: o rodízio é feito trocando-se os pneus do mesmo eixo entre si.

“Caso o motorista não efetue o rodízio, o desgaste dos pneus se processará de maneira desigual já que normalmente os pneus dianteiros se desgastam mais rapidamente que os traseiros. Com isso, o desempenho dos pneus em termos de dirigibilidade e frenagem é afetado, já que o comportamento dinâmico dos pneus nos dois eixos não será mais uniforme”, finaliza Quadrelli.

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Erica Franco
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