A linha Honda CG, primeira família de motos produzidas no Brasil, completa 45 anos e soma mai de 13,5 milhões de unidades. A linha lidera o ranking das mais vendidas há anos!
Honda CG: 45 anos de história e liderança
A linha CG Honda completa 45 anos como a moto e o veículo mais emplacado no Brasil. De acordo com a Fenabrave são mais de 13,5 milhões de unidades, desde que a Honda começou a ser fabricada em Manaus.
E, a pandemia da Covid-19, ao contrário do que ocorreu com alguns segmentos de veículos, acabou por dar mais impulso à linha. Neste caso, conforme dados da montadora, a procura passou a ser ainda maior pela linha. Em especial, pelos motofretistas – que se multiplicaram nos grandes centros urbanos.
Por exemplo, a venda de cotas de consórcio da marca cresceu 40% entre abril e dezembro de 2020, em relação ao mesmo período de 2019.
A Honda CG foi a primeira motocicleta nacional, inaugurando a linha de montagem da Honda em 1976. E, ainda hoje, representa 35% da produção da Honda. Ou seja, o que significa mais de 300 mil unidades produzidas em 2021.
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A linha ainda detém mais de 80% de mercado de seu segmento, o chamado “street”. Assim, de acordo com a Honda, dos 26 modelos em produção no país, quatro são da família CG. Enquanto isso, em relação à participação total, a família fica dom 25%, em um cenário estimado em 1,1 milhão de motos montadas neste ano.
O diretor comercial da Honda Motos, Alexandre Cury diz (em entrevista para o jornal Valor Econômico) que a CG não é a moto de entrada da marca. Ou seja, não se trata da linha mais barata da Honda. Mas, é um dos melhores custo benefício do mercado de motos.
Sucesso em todo o país
Além disso, ao contrário do que ocorre com os outros modelos que têm concentração de vendas regionalizado, a Honda CG vende bem em todos os Estados e por motivos diferentes. Se nos grandes centros urbanos prevalece as entregas, a linha é usada o deslocamento diário das pessoas em ambientes não-urbanos.
“A CG tem um conjunto que a torna atrativa. Tem consumo baixo, robustez, baixo custo de manutenção e valor de revenda. Para o motofretista ou para quem a usa para o deslocamento diário, não de forma profissional, esse conjunto pesa na tomada de decisão de compra”, afirmou o diretor comercial da Honda Motos, na entrevista.
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“Na medida que temos um cliente com poder aquisitivo menor, se houver uma forte depreciação ele enfrentará mais dificuldades na hora de trocar de moto”, concluiu Cury.
Por fim, a montadora revela que está concluindo o investimento de R$ 500 milhões em Manaus, anunciado em 2019. Desa forma, para atingir a expectativa de fechar 2021 com expansão de 20% em volume. Atualmente, a fábrica conta com sete mil funcionários e uma produção média diária está em 4,2 mil unidades.
Com informações da Honda e do jornal Valor Econômico
