O anúncio de medidas do governo federal para baratear o carro popular no Brasil movimentaram o setor nos últimos dias. Essa história teve mais um capítulo com o posicionamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad sobre o tema. Confira.
Haddad se pronuncia sobre ”novo carro popular”
Como não poderia ser diferente, após o anúncio de medidas de isenção fiscal por parte do governo para o ”novo carro popular”, foi a vez do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se pronunciar sobre o tema.
Em entrevista ao canal de TV fechado Globonews, Haddad confirmou que o programa pode ser por período bem curto.
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Segundo o ministro as medidas para barateamento dos veículos populares no Brasil podem durar ”três ou quatro meses” e não algo ”estrutural”, a longo prazo.
Desta forma, o programa que gerou grande expectativa na população, pode não agradar tanto assim.
Apesar da declaração, membros do governo são favoráveis a um tempo maior do que o mencionado pelo ministro como duração do programa popular.
Vale lembrar que o responsável pelo anúncio há alguns dias e principal personalidade atribuída ao programa é o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Posicionamento das fabricantes
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as medidas anunciadas pelo governo podem impactar positivamente o setor até o fim de 2023.
Segundo o presidente da entidade, Márcio Lima Leite, o programa ”trará uma série de ganhos para a sociedade em termos de acesso do consumidor a carros 0 km e vantagens ambientais”.
Medidas anunciadas pelo governo
No fim do último mês, o governo federal anunciou em pleno Dia da Indústria (25 de maio), um programa de diminuição de impostos para barateamento dos veículos populares no país.
As medidas apelidadas de ”novo carro popular”, têm em vista reduzir o valor dos modelos de até R$ 120 mil em índices de 1,5% a 10,96%.
Após encontro de membros do governo e representantes de entidades do setor automotivo, foi acordado que fatores como o valor do carro, a emissão e a cadeia de produção, serão levados em conta para diminuição no preço dos veículos.
A expectativa do governo e de entidades automotivas é diminuir o preço dos carros mais baratos do país para a faixa dos R$ 60 mil.
