Guia do compartilhamento de veículos

Considerado uma tendência global, o compartilhamento de veículos já começa a crescer no Brasil. O processo funciona de forma semelhante ao aluguel tradicional de automóveis, entretanto, os carros costumam ser retirados e devolvidos em locais públicos. Em alguns casos, paga-se por hora de uso ao invés de diária, e a cobrança promete ser mais vantajosa para o público que precisa utilizar o veículo por curtos períodos de tempo.

Normalmente, os serviços de compartilhamento de carros são oferecidos por meio de aplicativos ou páginas na web. O usuário tem de cadastrar alguns dados pessoais e um cartão de crédito. Na hora de usar o carro compartilhado é preciso ficar ligado às regras e funcionamento dos serviços oferecidos pelas empresas. Muitas vezes, eles são diferentes e acabam confundindo o cliente. O Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil) indica os formatos mais comuns:

Os chamados Round Trip Services são os que mais se parecem com os processo tradicionais de aluguel. Nesse sistema, o usuário retira o veículo em determinado local e depois é obrigado a devolvê-lo nesse mesmo lugar. O One Way permite que o cliente retire o automóvel em um lugar determinado pela empresa e depois faça a devolução em outro já especificado – neste caso, o processo de remanejamento dos carros fica por conta da fornecedora de serviços.

Considerado mais liberal, o Free Floating é utilizado por empresas que deixam os veículos espalhados pelas vias da cidade. Não existe um ponto de retirada específico. Na hora de reservar o carro, o usuário consegue localizar o exemplar que está mais perto e retirá-lo no local indicado (a reserva deve ser feita com no mínimo 30 minutos de antecedência). Para devolver, basta estacionar o automóvel em qualquer ponto da cidade dentro do raio limite determinado pela empresa.

Escrito por

Maria Beatriz Vaccari

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