Greve de motoristas da Uber, 99 e de apps deve começar na sexta (01)

Na greve de motoristas da Uber, 99 e de apps no DF, profissionais pedem aumento da taxa mínima e reajuste do valor do quilômetro rodado

Motoristas parceiros de empresas de corridas e entregas por aplicativo do Distrito Federal (DF), devem iniciar greve na próxima sexta-feira, dia 1 º de abril. Na greve de motoristas da Uber, 99 e de apps estes profissionais pedem aumento da remuneração da taxa mínima, além do reajuste do valor do quilômetro rodado. Saiba mais.

(Foto: Divulgação)

Greve de motoristas da Uber, 99 e de outros aplicativos começa na sexta-feira (01/04), no Distrito Federal

De acordo com a Associação de Motoboys, Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (AMAE-DF), nesta quarta-feira (30/03) cerca de 50 mil motoristas e trabalhadores de aplicativos, como Uber, 99, iFood, Rappi e outros se manifestaram por Brasília reivindicam também mais segurança e a existência de pontos de apoio.

O conselheiro fiscal da AMAE-DF, Abel Rodrigues dos Santos, explicou por meio de nota que o valor repassado pelas empresas aos motoristas são insuficientes para arcar com despesas, como os combustíveis e a manutenção de carros, motos ou outros veículos.

“A gasolina toma mais de 35% do valor bruto que cada entregador produz durante o mês”, disse Santos, conforme a revista Brasil de Fato.

(Foto: Portal f5)

Além disso, a BdF recebeu comunicação oficial do iFood; De acordo com a publicação, a empresa alegou que: “reajustou no mês de março em 50% o valor mínimo do quilômetro rodado de R$1 para R$ 1,50 e da taxa mínima de R$ 5,31 para R$6 “para todos os entregadores cadastrados na plataforma”.

Para o presidente da AMAE-DF, mesmo com medidas, os valores repassados com estão suprindo os trabalhadores. Para ele, por exemplo, uma taxa mínima em torno de R$7,50 e o quilômetro rodado de R$ 2, no mínimo.

Santos ainda ressaltou que os motoristas de aplicativo devem ser mais valorizados, haja vista que os serviços são cada vez mais úteis à população.

“Na pandemia foi a categoria que manteve o comércio girando, que manteve o povo comendo e recebendo as coisas em casa sem correr perigo. Nós assumimos todo o risco”, falou Santos a BdF.

Foto: Pixabay.com

Com informações da Associação de Motoboys, Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (AMAE-DF) e revista BdF

Escrito por

Erica Franco

Jornalista por formação com mais de 15 anos de experiência em redação geral e automobilística. Passagens pelo caderno "Máquina e Moto" do Jornal Agora São Paulo, Folha online, Jovem Pan, Uol, Mil Milhas, Revista Consumidor Moderno, Portal No Varejo, entre outros. Atualmente dedica-se a função de editora do portal Garagem360, apurando notícias do universo automotivo e garantindo o padrão de qualidade dos conteúdos veiculados.

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