Gasolina pode passar por mudanças na composição para ficar mais barata
Em alta no primeiro quadrimestre de 2023 a gasolina entrou no radar do Ministério de Minas e Energia para sofrer mudanças em sua composição com a intenção de barateá-la. Confira.
Mudança na gasolina
O Ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira anunciou durante a 6ª edição da Abertura da Safra Mineira de Cana de Açúcar, em Uberaba (MG), que levará adiante a proposta de aumento no percentual de etanol na composição da gasolina no Brasil.
Atualmente a gasolina no país é constituída por 27,5% de álcool e a proposta seria aumentar esse índice para 30% como forma de baratear o produto.
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O primeiro passo para a ideia ser analisada e ter prosseguimento é a criação de uma comissão por parte do ministro Alexandre Silveira que analisará a questão.
Apesar da sinalização já realizada de interesse em levar adiante a discussão sobre o tema, a mudança, uma vez aprovada, seria de forma gradual para os próximos anos.
Desde 2015 a gasolina brasileira possui o percentual de 27,5% de álcool em sua composição. Antes disso, a porcentagem era de 25%.
Motivos e processo de mudança na gasolina
A principal consequência da proposta de readequação de álcool na fórmula da gasolina no Brasil seria diminuir o custo do produto para o público final.
No entanto, além disso, outros resultados imediatos da mudança seriam a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e a diminuição do volume de importações da gasolina.
Para isso acontecer, o tema precisa ser discutido na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não tem data marcada.
Atualmente o CNPE possui 16 ministérios responsáveis pela política energética do governo federal.
Segundo ministro Alexandre Silveira, representante do setor automotivo farão parte das discussões sobre o tema.
Assim, o segmento precisaria ”aprovar” a adição de mais 2,5% de álcool na gasolina desde que sejam compatíveis com os motores automotivos atuais, sobretudo os movidos somente a gasolina.
Planos para o futuro
Além da proposta de adição de mais álcool na composição da gasolina, o Ministério de Minas e Energia também chamou a atenção para a criação do Programa Combustível do Futuro.
O plano pretende principalmente impulsionar a fabricação de veículos movidos a motores híbridos-flex, utilizado apenas pela Toyota atualmente.
No entanto, espera-se sobretudo para o próximo ano, que outras fabricantes apostem neste tipo de características em seus veículos.