Gasolina e etanol estão mais caros nos postos em janeiro; veja preços

Gasolina e etanol ficaram mais caros em todo o Brasil na primeira quinzena de janeiro; saiba qual é o preço médio de cada combustível

A gasolina e o etanol ficaram mais caros em todo o País na primeira quinzena de janeiro. O preço médio nacional para o litro da gasolina fechou os primeiros dias do ano em R$ 5,35, um acréscimo de 1,59%, se comparado a dezembro. Já o etanol foi comercializado em média por R$ 4,44, alta de 2,74%.

Os aumentos ocorres após o preço da gasolina ter fechado dezembro de 2022 com redução de 1% no comparativo com novembro. Os dados fazem parte do mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

“De acordo com o IPTL, quando comparamos o preço atual com janeiro de 2022, há um recuo de 22% no preço médio desse combustível. Já o etanol, vem registrando aumentos consecutivos em todo o País desde novembro e acréscimos mais elevados, quando comparado a gasolina”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, responsável pela apuração do índice.

Confira em quais Estados gasolina e etanol ficaram mais caros em janeiro

Maior alta da gasolina foi registrada na Região Centro-Oeste (Foto: Divulgação/Ipem-PR)

Segundo o IPTL, todas as regiões brasileiras registraram alta no preço dos combustíveis. O acréscimo mais expressivo para a gasolina foi identificado no Centro-Oeste, de 2,13%, onde o preço médio passou de R$ 5,21 em dezembro para R$ 5,32 em janeiro. Porém, a média mais cara para o combustível foi encontrada no Norte: R$ 5,52, com acréscimo de 1,19%. A média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Sudeste: R$ 5,17.

Já o Nordeste apresentou o maior aumento do País para o litro do etanol, de 4,75%, que passou de R$ 4,23 para R$ 4,43. O preço médio mais caro foi registrado nos postos do Sul – R$ 4,65, com alta de 2,29%. Bem como em dezembro, o etanol mais barato entre as regiões foi encontrado no Centro-Oeste:  R$ 4,09, mesmo apresentando o segundo maior acréscimo no preço, de 2,97%.

Na análise por Estados, apenas seis registraram queda no preço da gasolina: Acre (-1,59%); Rio Grande do Norte (-1,13%); Paraíba (-0,68%); Pernambuco (-0,56%); Maranhão (-0,11%); e Tocantins (-0,04%). Já para o etanol, recuos foram identificados somente em Roraima, de -2,80%, e no Rio Grande do Norte, de -1,15%.

Etanol é vantajoso somente no Estado de Mato Grosso (Foto: Shutterstock)

O acréscimo mais expressivo para a gasolina neste início de ano foi registrado nas bombas de abastecimento do Ceará, de 7,25%, que passou de R$ 5,37 para R$ 5,76. Já Roraima comercializou o litro do combustível pela média mais alta do País (R$ 5,96). O preço médio mais baixo para a gasolina foi encontrado na Paraíba (R$ 4,93).

Com 12,46% de aumento no preço do etanol, em relação a dezembro, a Bahia se destacou com a maior alta entre os Estados e comercializou o combustível por R$ 4,64. Ainda assim, o Pará liderou o ranking do preço médio mais alto para o etanol (R$ 5,19). Por outro lado, Mato Grosso comercializou o combustível pela média mais baixa, de R$ 3,87.

“Assim como em dezembro, o etanol segue sendo economicamente mais vantajoso para abastecimento apenas em Mato Grosso. Ao optar pelo etanol, o motorista conta com um combustível ecologicamente mais viável para o abastecimento. Por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, analisa Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, e deve a sua relevância à grande quantidade de veículos administrados pela marca – 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações de abastecimento por segundo.

Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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