GAC: nova marca chinesa promete investir R$ 7,4 bilhões no Brasil e trazer 3 novos carros ao mercado
Saiba mais detalhes sobre os planos da GAC e quais são os carros que a fabricante chinesa pretende trazer para o mercado brasileiro
Em um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Pequim, o CEO da GAC, Feng Xingya, não apenas confirmou que o Brasil será um dos polos da marca fora da Ásia — ele elevou o tom.
Antes, a expectativa era de um investimento de US$ 1 bilhão. Agora, o valor saltou para US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7,4 bilhões).
A meta? Produzir veículos localmente, instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento no Nordeste brasileiro e fazer parte do debate global sobre energia limpa e mobilidade sustentável.
Esse avanço não será feito do zero. A GAC estuda utilizar a estrutura já existente da HPE Automotores, que opera a fábrica da Mitsubishi em Catalão (GO).
Ou seja, nada de comprar a unidade — a proposta seria usar parte da capacidade ociosa e manter a Mitsubishi ativa no mesmo espaço. A seguir, o Garagem360 traz mais detalhes sobre esse cenário. Acompanhe!
Os três carros que devem abrir caminho da GAC no Brasil
A produção nacional da GAC deve começar com três modelos, segundo fontes ligadas ao projeto:
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COP30 e a jogada de marketing certeira
A marca ainda foi além: ofereceu veículos elétricos para a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que ocorrerá em Belém (PA), em novembro de 2025.
Entre os modelos que devem estar presentes, estão o Aion Y Plus, o Aion ES e o Hyptec HT, todos já homologados no Inmetro, o que mostra que a empresa está com os bastidores bem organizados para a entrada em solo brasileiro.
O que esperar daqui para frente?
Com essa movimentação, a GAC mostra que não veio para brincar. A aliança com a HPE permite acelerar o cronograma e baratear a operação. A chegada de elétricos com visual e preço competitivo também coloca mais pressão sobre marcas que já estão no país, como BYD, GWM e até a veterana JAC.
Se cumprir o prometido, a GAC pode sair do “completo anonimato” para se tornar uma das referências em mobilidade elétrica no Brasil. E com R$ 7,4 bilhões em jogo, não dá para duvidar da ousadia.
E você, como avalia a chegada da GAC em solo brasileiro? Comente e compartilhe a sua opinião com outros leitores do Garagem360.
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