Semelhante ao que ocorreu com as fábricas da Ford no Brasil, a montadora encerra a sua produção de veículos e motores na Índia. O anúncio oficial foi feito pela marca, na última quinta-feira (09/09).
Como no Brasil, Ford fechará fábricas na Índia
Assim, com o fechamento de todas as fábricas da Ford, a empresa deve arcar com mais prejuízos. De acordo com a montadora e como veiculado pelo site Automotive Business, a Ford registra perdas de cerca US$ 2 bilhões nos últimos dez anos, no mercado indiano.
A partir do mês de outubro desse ano, então, a Ford já prevê portas fechadas para as suas duas fábricas na Índia. No caso, uma em Sanand – onde eram produzidos os veículos. Além disso, em Chennai – fábrica destinada à produção de motores.
Dessa forma, deixarão de ser produzidos pela Ford na Índia, os modelos Aspire, Figo, FreeStyle, EcoSport e o Endeavor. Por outro lado, conforme a montadora a fábrica de Chennai produzirá motores para a picape Ford Ranger até o segundo semestre de 2022.
“Como parte do nosso plano Ford +, estamos tomando medidas difíceis. Mas necessárias para entregar um negócio lucrativo no longo prazo e alocar nosso capital para crescer e criar valor da maneira certa”, disse o CEO Jim Farley, em nota à imprensa.
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Também conforme comunicado oficial, vale ressaltar que a Ford manterá, na Índia, seu centro de desenvolvimento. São mais de 11 mil engenheiros especialistas em software. Assim, a montadora espera aproveitar a mão de obra especializada deste país, além de oferecer suporte para a operação da matriz, localizada nos Estados Unidos.
Com o fechamento das fábricas da Ford na Índia, a empresa deve seguir no mercado indiano com modelos importados. Também, a previsão da Ford é levar para aquele país, carros elétricos, por exemplo, Ford Mustang Mach E.
Reestruturação da marca
Por fim, a Ford Índia comunicou à imprensa que as decisões tomadas visam à reestruturação da empresa. Dessa forma, a montadora analisa diversas opções para essa recomposição. Por exemplo, parcerias, contrato de fabricação com outros OEMs, compartilhamento de plataforma e, até mesmo, a possibilidade de vender de as suas fábricas.