Fiat vai mal na Itália e vende bem no Brasil por estes motivos
Fiat vai mal na Itália e vende bem no Brasil por estes motivos. Veja os números da marca italiana nos dois países e porque vende tão bem aqui.
Enquanto no Brasil a Fiat e a Stellantis (grupo detentor da marca e outras como Peugeot, Jeep e Ram) batem recorde de vendas, na Itália não é bem assim. Apesar de ainda liderar as vendas no país europeu, a marca perdeu espaço para as concorrentes.
Fiat vai mal na Itália e bem no Brasil
Na França, a Stellantis teve uma queda de 37% na produção de veículos em 2024, afetada principalmente por um mercado pouco aquecido.
A Fiat foi a única “luz no fim do túnel” do grupo no país. Após perder a liderança em 2023 para a Volkswagen, a marca voltou a liderar ano passado, mas com apenas 9,2 % do mercado. É a primeira vez na história que ficou abaixo dos 10%.
E as perspectivas não são as melhores para 2025, com ganho das principais concorrentes. A Toyota, por exemplo, ficou no topo do ranking das vendas no país nos meses de agosto a novembro e a Volkswagen em setembro, outubro e dezembro.
Para lidar com a situação, a Stellantis planeja ampliar a produção em 2025, no entanto essa estratégia só deve render frutos a partir de 2026.
Fiat brasileira lidera mercado nacional
Já a Fiat brasileira não tem nada a reclamar. Por mais um ano a montadora é a que mais vende carros no Brasil. Ao todo a Fiat vendeu 528.046 unidades em 2024 e tem 5 dos 20 carros mais vendidos do país.
O mais vendido no geral (automóveis e utilitários, a Strada deve um total de 144.694 emplacamentos. O Argo, quinta posição, vendeu 91.113 unidades no ano, seguido do Fiat Mobi em sexto no ranking geral com 67.375 emplacamentos
Também se destacam a Toro na décima sexta posição com 53.848 emplacamentos e Fastback na vigésima com 48.222 vendas.
Mas por que situações tão diferentes?
Enquanto a Fiat e a Stellantis italiana sofrem com a desconfiança do mercado, problemas com o sindicato, demissões, a Fiat brasileira faz o dever de casa, oferecendo um leque amplo de carros, que englobam as principais necessidades do público local.
Além disso, os modelos são confiáveis, voltados para a realidade das estradas brasileiras. A Strada, por exemplo, é um projeto desenvolvido para o país e por se adaptou muito bem ao público e as condições daqui.
Por fim, tem todo o suporte voltado para o brasileiro, que começa na venda com o Banco Stellantis com condições especiais, taxa de juros mais baixa, venda direta para CNPJ, entre outras estratégias.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.