Fiat Toro: 5 prós e contras da picape a diesel de R$ 200 mil
Será que vale a pena comprar a Fiat Toro com o novo motor turbodiesel? Veja 5 prós e contras da picape a diesel de R$ 200 mil.
A Fiat Toro com motor 2.2 Turbodiesel chegou, combinando conforto com um moderno propulsor de 200 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. Essa atualização, presente na versões Volcano e Ranch, pesa no bolso, ultrapassando a barreira dos R$ 200 mil.
Mas será que vale a pena o investimento? Para ajudá-lo, preparamos este pequeno post com os pontos positivos e negativos das versões a diesel.
Começando com os pontos positivos
Desempenho superior
A principal novidade da linha Toro é a introdução do motor 2.2 a diesel, que substitui o antigo 2.0 turbodiesel. Agora, não dá mais para reclamar da potência da Toro. Se antes já entregava 170 cv, agora as versões topo de linha oferecem 200 cv de potência e desempenho superior.
Mais veloz
Em relação às demais versões turbo flex, a Fiat Toro Ranch e Volcano equipadas com motor 2.2 Turbodiesel atinge 100 km/h em 9,8 segundos e máxima acima de 200 km/h.
As versões com motor 1.3 turboflex fazem de 0 a 100 km/h em 10,6 segundos.
Motor mais moderno
O motor 2.2 não é só mais forte e veloz, como também representa um salto em modernidade para o segmento de picapes a diesel no país.
De acordo com a Fiat, o novo motor Multijet traz um cabeçote de alumínio, turbo com geometria variável, duplo comando de válvulas, coletor de admissão variável, injeção de diesel de alta pressão (2.000 bar), entre outros requisitos.
Tração integral
A tração 4×4 da Toro é do tipo sob demanda, que identifica quando é necessário tracionar as rodas traseiras. O condutor não precisar acioná-la manualmente, visto que o sistema funciona automaticamente, privilegiando a economia.
Quando acionada, o eixo traseiro recebe a força motriz quando as rodas da frente perdem a aderência.
Pontos negativos
Como nem tudo são rosas, vamos aos pontos negativos da Fiat Toro a diesel:
Preço
A Fiat Toro Volcano custa R$ 206.990, enquanto a Ranch sai por R$ 224.990. Se compararmos com os preços das versões com motor flex, a diferença é gritante, já que a mais barata sai por R$ 154.990 e a mais cara por R$ 182.990.
Só se o comprador estiver mesmo interessado nessa potência extra e nas versões a diesel.
Consumo
A Toro a diesel não é das mais beberronas: faz 10,5 km/l no uso urbano e 13,6 km/l em rodovias.
Os modelos flex bebem mais, chegando a fazer 11,7 km/l na estrada, no entanto o que pesa é o preço do diesel, mais caro que a gasolina.
Manutenção cara
A manutenção pode fazer você repensar no tipo de motor da sua Toro. Enquanto a revisão dos 60 mil km da versão T270 1.3 turboflex sai por cerca de R$ 4.400, a revisão dos modelos a diesel são tabelados por quase R$ 8 mil.
As peças e mão de obra também costumam ser mais caras para as picapes a diesel.
Desgaste maior dos pneus
O maior peso da versão turbodiesel (1.910 kg ante 1670 kg da flex) e a tração 4×4 causam um desgaste nos pneus em relação às versões flex. Cada pneu 265/60R 18 custa em média R$ 1.000.
Depreciação maior
Tradicionalmente, os carros a diesel no Brasil estão entre os que apresentam maior depreciação. Isso já ocorre com os modelos turbodiesel da Toro, como a geração anterior, com desvalorização de 21,27%, de acordo com a Mobiauto.
Eai, teria uma Toro a diesel em sua garagem? Conte para gente aqui nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.