Fiat Panda precisa ficar mais barato para vender mais e apela para câmbio manual e motor a combustão
Fiat Panda precisa ficar mais barato para vender mais e apela para câmbio manual e motor a combustão. Veja quais as ambições do hatch.
O Fiat Grande Panda foi apresentado oficialmente na Itália há quase um ano, mas só agora as versões mais baratas do hatch chegaram ao mercado europeu. Equipadas com motor a combustão e câmbio manual, as novas versões visam tornar o carro mais competitivo e atingir metas ambiciosas de vendas globais.
Fiat Panda precisa ficar mais barato para vender mais e apela para câmbio manual e motor a combustão
A chegada das variantes a combustão com câmbio manual não é uma surpresa. Olivier Francois, CEO global da Fiat, já havia sinalizado que a marca tem com o Panda as maiores ambições desde o lançamento da família Palio em 1996.
A meta é audaciosa: produzir pelo menos 300.000 unidades por ano globalmente, em três fábricas diferentes. O volume que, segundo a Fiat, seria inatingível apenas com as versões 100% elétricas e híbridas.
Atualmente, o Grande Panda é oferecido na Europa em configurações híbrida-leve (com um sistema de 48V, similar ao de SUVs como Pulse e Fastback) e elétrica, com preços a partir de € 18.900 (R$ 121.149) e € 24.900 (R$ 159.609), respectivamente.
Embora a Fiat não tenha falado nada sobre preços, a expectativa é que a nova versão de entrada com câmbio manual chegue ao mercado com um preço sensivelmente menor.
Fiat Grande Pande chega em 2026 ao Brasil
A verdade é que enquanto o modelo não chegar ao Brasil, como substituto do Argo, essas vendas não vão aumentar tanto. Isso porque o país representa o maior mercado da marca italiana.
Por aqui, o modelo que deve chegar em 2026, não terá inicialmente a motorização elétrica ou o motor 1.2 europeu. A Stellantis não planeja desenvolver novos propulsores para o hatch além dos que já oferece na América Latina.
Ou seja, sob o capô, o Grande Panda que será produzido em Betim (MG) deve ostentar o motor 1.0 aspirado Firefly de 75 cv nas versões de entrada, apenas com o câmbio manual.
As versões intermediárias e topo de linha devem contar com o motor T200, o 1.0 Turbo, de até 130 cv, com transmissão manual ou CVT, dependendo da variante.
Além dele, uma versão híbrida com o sistema híbrido leve de 12 volts já presente no Pulse Fastback, também deve ser oferecida.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.