Fiat Fastback e Toro perdem potência
Fiat Fastback e Toro perdem potência. Veja quanto cada um perdeu e quais os possíveis efeitos que o consumidor pode sentir.
O ano mal começou e a Fiat já anuncia uma redução na potência de dois de seus modelos mais vendidos: o Fiat Fastback e a Toro. Essa decisão foi necessária para manter os dois carros no portfólio da marca em 2025.
Fiat Fastback e Toro perdem potência
A medida vale para os modelos equipados com o motor 1.3 Turbo, que acabaram entre os mais afetados pela mudança.
Antes, o motor rendia 185 cv de potência com etanol e 180 cv com gasolina. Com os ajustes, a potência caiu para 176 cv independente do combustível utilizado.
Porque a redução de potência?
Para atender a nova legislação brasileira de emissões de gases, o Proconve L8, uma regulamentação que estabelece limites mais rigorosos para as emissões de poluentes pelos veículos.
Para atender a nova norma, as montadoras precisam realizar ajustes nos motores, o que muitas vezes resulta em perda de potência ou até a retirada de motorizações de alguns modelos. É o caso do Hyundai Creta, que acaba de abandonar o motor 2.0 aspirado.
No caso dos modelos da Stellantis, que inclui os da Fiat, a redução foi necessária para que o motor 1.3 turbo atenda os padrões estabelecidos e se mantenha no portfólio da empresa.
O Proconve é baseado na Resolução 492 de 2018 do Conama, seguindo padrões internacionais de emissão. A nova fase começa a valer para veículos produzidos a partir de 1º de janeiro de 2025.
“A nova fase do PROCONVE L8 estabelece regulamentações que se aplicam a todos os fabricantes brasileiros de veículos leves. Ao mesmo tempo, a Stellantis busca evoluir constantemente os seus produtos para cumprir as normativas de cada país.
Ou seja, os produtos normalmente têm evoluções técnicas com melhorias para o consumidor e as pequenas alterações de potência em alguns modelos são imperceptíveis na utilização cotidiana.
Cada marca seguirá com sua estratégia, no caso da Fiat e Abarth têm estratégias distintas para seus produtos de acordo com seus públicos”, ressalta comunidade enviado ao site Mobiauto.
Qual o impacto no desempenho?
Apesar de não parecer muito, apenas 9 cavalos, os dois modelos podem perder desempenho com a redução de potência.
A princípio, o condutor pode notar uma diferença em relação à aceleração e retomadas, como uma resposta mais lenta do motor ao acelerar e uma leve perda de agilidade, principalmente nas ultrapassagens.
O que achou da mudança? Foi necessária? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.