Ferrari 70 anos: veja a história e alguns modelos marcantes da marca italiana
Nesta semana a marca italiana Ferrari celebra os 70 anos de sua fundação. Em 12 de março de 1947, o comendador Enzo Ferrari lançou oficialmente a escuderia de Maranello, fabricando o primeiro modelo oficial da marca, o 125 S, voltado somente para o uso nas pistas. Dois anos depois, em 1949, surgia o 166 Inter, que se tornou o primeiro carro da empresa que podia ser usado nas ruas.
Durante a década de 1950, a família 250 fez sucesso nas pistas e nas estradas, se transformando em clássicos instantâneos. Alguns anos depois, em 1968, surgia a 365 GTB4 “Daytona” e também a Dino 206 GT, sendo esta segunda a primeira Ferrari com motor central traseiro.
Os anos 1980 foram os últimos em que Enzo Ferrari esteve a frente da empresa. Ele faleceu em 1988, aos 90 anos, mas viu sua empresa lançar diversos ícones como a 288 GTO e a Testarossa (ambas em 1984), e um dos maiores esportivos de todos os tempos, a F40 (1987), último carro em que o comendador trabalhou.
Dos anos 1990 até os dias atuais, a Ferrari se tornou mais que uma marca de superesportivos, adicionando mais luxo em seus carros. Outros modelos históricos como a F355 (1994), 550 Maranello (1996), F50 (1995), Enzo Ferrari (2002) e as recentes LaFerrari (2013) e 812 Superfast (2017), são alguns dos ícones modernos da empresa.
Para ver mais veículos históricos da marca do cavalinho rampante, confira neste álbum especial do Garagem360, que reúne exemplares de todas as fases da Ferrari.
Ferrari 125 S (1947): Foi o primeiro modelo lançado pela Scuderia, ficando restrito somente às pistas |Foto: Divulgação
Ferrari 125 S |Foto: Divulgação
Ferrari 166M Barchetta (1949): evolução da 125 S, deu origem ao primeiro carro de rua da Ferrari, a 166 Inter |Foto: Divulgação
Ferrari 250 Lusso Berlinetta (1962): uma das diversas carrocerias que a Ferrari 250 recebeu, a Lusso Berlinetta tinha design mais conservador, mas com um motor V12 de 240 cv embaixo do capô |Foto: CaseyBoylePhotography via Visual Hunt / CC BY-ND
Ferrari 250 California Spyder (1958): outra carroceria derivada da 250, a California Spyder é um ícone dos anos 1950 da Ferrari |Foto: Georg Sander via Visualhunt.com / CC BY-NC
Ferrari 365 “Daytona” GTB/4 (1968): outro modelo que marcou presença no seriado Miami Vice; com seu design e potente motor 4.4 V12 de 352 cv, fez muito sucesso na década de 1970 |Foto: Rex Gray via Visualhunt / CC BY
Ferrari Dino e outros modelos marcantes – Ferrari Dino 206 GT (1967): apesar de levar o nome do filho de Enzo Ferrari, este foi o único modelo da marca que saiu de fábrica sem o tradicional cavalinho rampante; por conta de seu motor V6 de 180 cv e valor mais “em conta”, o fundador da montadora achava que ele não era digno de ostentar o emblema da empresa |Foto: Georg Sander via VisualHunt / CC BY-NC
Ferrari 288 GTO (1984): embora a F40 seja um ícone, ela só pôde existir graças à 288 GTO; lançada como versão de homologação para a marca disputar a Classe B de rali, ela acabou se tornando uma versão de rua por conta da extinção da categoria; equipada com propulsor 2.9 V8 biturbo de 400 cv, serviu de conceito base para a F40 |Foto: Brandon Perdeck via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Ferrari Testarossa (1984): lançada em 1984, foi um verdadeiro sucesso nos anos 1980, principalmente por aparecer no seriado norte-americano Miami Vice; sob o capô, trazia um poderoso motor V12 de 4,9 litros e 390 cv de potência |Foto: mjhbower via Visual hunt / CC BY-SA
Em 1991, a Ferrari Testarossa passou por uma pequena reestilização na dianteira, além de ter seu nome alterado para 512 TR |Foto: Forza355 via VisualHunt / CC BY-NC-ND
A Ferrari 512 TR passou por nova alteração em 1994, quando perdeu os fários escamoteáveis na dianteira e teve as lanternas retangulares traseiras trocadas por quatro circulares; novamente o nome foi alterado, dessa vez para F512 M |Foto: Damors via VisualHunt.com / CC BY-NC-SA
Ferrari F40 (1987): considerada por muitos como a maior Ferrari de todos os tempos, a F40 coleciona fãs até os dias atuais; a máquina era movida por um motor V8 biturbo de 2,9 litros e 478 cv, capaz de levá-la aos 324 km/h |Foto: Eddy Clio via VisualHunt / CC BY-ND
Ferrari F355 (1994): foi um dos modelos da marca italiana mais vendido de todos os tempos e também dos responsáveis pelo renascimento da Ferrari na década de 1990 |Foto: André Ritzinger via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Ferrari F50 (1995): sucessor da F40, o veículo não é tão querido por alguns fãs, mas nem por isso decepciona em desempenho; seu motor é um V12 de 4,7 litros e 520 cavalos de potência, derivado dos modelos utilizados pela montadora na Formula 1 |Foto: xxxxx77 via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Ferrari 550 Maranello (1996): sucessora da Testarossa, representou a volta das GTs de motor dianteiro, além de ser uma das Ferraris mais bonitas de todos os tempos |Foto: Divulgação
Ferrari 550 Maranello |Foto: Divulgação
Ferrari 575M Maranello: em 2001, o modelo recebeu um novo motor, acompanhado de uma atualização do nome. Saiu de linha em 2006 |Foto: Divulgação
Ferrari FF (2011): causou polêmica por utilizar um sistema de tração nas quatro rodas, tecnologia condenada pelos puristas da marca |Foto: Divulgação
Ferrari FF |Foto: Divulgação
Ferrari FF |Foto: Divulgação
Ferrari GTC4Lusso (2016): apesar do nome complexo, ela é uma evolução da FF |Foto: Divulgação
Ferrari 812 Superfast (2017): o último lançamento da Ferrari já é um modelo histórico, por conter o motor V12 mais potente já utilizado em um modelo, com seus 800 cv, obtidos sem ajuda de turbo ou soluções híbridas. Trata-se da Ferrari mais potente produzida em série, já que a LaFerrari foi feita em produção limitada |Foto: Divulgação
Ferrari 812 Superfast |Foto: Divulgação
Escrito por
Leo Alves
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.