FCA vai investir R$ 500 milhões no Brasil para a produção de seus novos motores turbo

Além de estar tentando uma fusão com a Renault, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) também está atenta ao mercado brasileiro. Na última semana...

Além de estar tentando uma fusão com a Renault, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) também está atenta ao mercado brasileiro. Na última semana, o grupo anunciou um novo aporte financeiro de R$ 500 milhões no País. Este valor será utilizado para a produção dos novos motores turbo de 1,0l e 1,3l, que chegam para complementar a família Firefly.

Novos motores turbo da FCA

Os novos motores serão feitos no complexo fabril de Betim (MG), em uma nova fábrica de propulsores. Segundo a FCA, ela vai gerar 1,2 mil empregos adicionais e transformará o local no maior polo produtor de motores e transmissões da América Latina, com capacidade de produção de 1,3 milhão de unidades por ano a partir de 2020  — data de início da produção dos turbos. A nova unidade partirá com capacidade de produzir 100 mil propulsores turbolimentados por ano, mas já nasce predisposta à expansão da produção.

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Chamados de GSE Turbo, eles terão três (modelo 1.0) e quatro cilindros (modelo 1.3) e vão equipar o topo da gama de veículos atual e futura da FCA. Além dessas características, os novos propulsores terão:

  • Bloco de alumínio com alta rigidez estrutural;
  • Câmara de combustão com 4 válvulas por cilindro, alinhado com a exigência do sistema turboalimentado;
  • Injeção direta de combustível;
  • Sistema MultiAir de última geração, com controle eletrônico das válvulas de admissão;
  • Coletor de descarga integrado ao cabeçote;
  • Sistema de arrefecimento misto água/ar integrado no coletor de admissão para refrigerar o ar aspirado;
  • Bomba de óleo a cilindrada variável;
  • Turbo controlado eletronicamente.

Motor a etanol

Além dos novos propulsores, o grupo automobilístico também anunciou que está trabalhando em um novo motor somente a etanol. Ele será baseado na arquitetura do novo 1.3 GSE turbo, mas seria otimizado para queimar o combustível vegetal. O objetivo é desenvolver uma forma de combustão mais limpa.

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Escrito por

Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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