Estudo revela como serão as estradas do futuro

Análise da empresa Arup prevê rodovias inteligentes e feitas de materiais solares

No futuro, as estradas serão feitas de materiais solares e controladas por tecnologias sofisticadas que se comunicam com carros, infraestrutura e sistemas de GPS. Pelo menos são essas as previsões do relatório “As rodovias do futuro”, produzido pela Arup, empresa multidisciplinar de engenharia e consultoria.

Para as próximas décadas, a companhia acredita ainda que as superfícies das vias poderão ser substituídas por avançados painéis solares, com iluminação LED e elementos de aquecimento para derreter a neve, que gerariam energia limpa e renovável e carregariam, sem fio, carros elétricos em movimento ou estacionados.

Assim como as estradas irão se desenvolver e tornarem-se mais inteligentes, o relatório afirma que padrões de propriedade irão mudar nos próximos anos, com cidadão mais propensos a comprarem o acesso a um veículo, em vez do próprio veículo.

Carros elétricos e conectados

Outra previsão da Arup, e esta já está bem próxima de acontecer, é a popularização dos veículos de energia limpa. Muitas montadoras lançaram modelos híbridos ou equipados com motor elétrico, porém, a companhia acredita que, devido ao desenvolvimento científico, a atuação das baterias será melhorada e seu tempo de duração potencializado, itens que aumentarão o interesse por este tipo de automóvel. 

Ainda de acordo com o relatório “As rodovias do futuro”, os automóveis deverão ganhar sistemas de navegação totalmente automatizados. Conectados à internet, eles poderão viajar mais próximos uns dos outros, pois os sistemas conseguirão interpretar informações sobre o trânsito, a velocidade, o tempo e os potenciais riscos de segurança durante o deslocamento.

De acordo com Ricardo Pittella, diretor da Arup no Brasil, o estudo antecipa tendências do setor rodoviário, analisando como será possível aliar tecnologia com sustentabilidade, de modo a superar os desafios ambientais e de mobilidade. Para chegar a estas soluções, a companhia considerou a rápida urbanização que deve ocorrer até 2050, as mudanças climáticas, o esgotamento de recursos e as mudanças no comportamento humano.

 

Escrito por

Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é repórter do site Garagem 360 e da Agência Entre Aspas. Em 2014 atuou na redação do portal UOL Esporte e também já escreveu para as editorias de tecnologia e turismo de outros portais e publicações.

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