Entregadores do Uber Eats temem fim do serviço; entenda

A empresa norte-americana Uber anunciou o fim das atividades do serviço de entrega de comida Uber Eats. E seus parceiros estão preocupados com o futuro,

No começo deste mês, uma notícia pegou várias pessoas de supresa. A empresa norte-americana Uber anunciou o fim das atividades do serviço de entrega de comida Uber Eats. Este serviço, onde você pode fazer compras de comida por meio do smartphone, está presente em várias cidades brasileiras. As entregas são feitas por pessoas parceiras. E estes entregadores do Uber Eats estão preocupados com o futuro.

Ele está operando desde o ano de 2016 e já está presente em diversas cidades brasileiras. De acordo com a empresa, a desativção do Uber Eats faz parte de sua mudança de estrategia de Delivery e que ela vai focar tanto no Cornershop by Uber (serviço de entregas de supermercados e outros) quanto no Uber Flash. O serviço de entrega de comida ficará ativo até o dia 7 de março.

Foto: Pixabay.com

Entregadores do Uber Eats temem fim do serviço; entenda

Sem falar do Uber Direct e o tradicional serviço de transporte por aplicativo. Depois deste dia, os clientes poderão usar o aplicativo para fazer compras em supermercados, atacadistas, itens de decoração, papelaria e outros. Normalmente, as entregas são feitas por parceiros inscritos na plataforma. É bastante comum ver motos e bicicletas com a tradicional bolsa na cor verde. Outras pessoas fazem entregas usando carro.

Foto: Cottonbro/Pexels.com

E muitos deles se mostram preocupados com o fim da plataforma. Isso porque muitos destes entregadores  possuem apenas uma forma de renda. No caso, dependem do dinheiro gerado pelas entregas. No caso, cada pedido feito por meio do aplicativo pode render R$ 5 (sem importar a distância). Mas é bom ressaltar que estes trabalhadores precisam pagar R$ 85 pela mochila oficial.

Sem contar que ele precisa ter um aparelho celular, acessórios e medicação (em caso de acidentes). Uma solução para este problema pode ser a mudança para outros aplicativos, como o iFood. Foi isso que o carioca Feliphe Melo fez. Em entrevista ao portal UOL, ele diz que esta foi a solução após ficar sabendo das mudanças no Uber Eats. “Eu dependia só do Uber Eats, são milhares de entregadores prejudicados. Tive que partir para o iFood, senão não ia ter o que comer”, disse Melo ao reporter Henrique Santiago.

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Foto: Robert Anasch/Unsplash.com

Ele não é o único. Em entrevista ao portal “Brasil de Fato”, a entregadora Lais da Silva Oliveria, moradora da cidade de Mauá-SP, também falou sobre o assunto. “Vai ficar complicado, pois é uma fonte de renda e é um app que não é tão cheio de regras”, conta a entregadora. Lembrando que não é necessário pagar pelo cadastro. A empresa só pede para inserir os documentos e mandar fotos do mesmo. O interessado também deve fazer uma selfie.

Restaurantes também estão preocupados

Foto: Kai Pilger/Unsplash.com

Não é apenas os entregadores que temem o fim do serviço. Os donos de restaurantes e estabelecimentos também se preocupam com a situação. Com a saída do Uber Eats, o número de empresas disponíveis para realizar o serviço de entregas em domicílio. Jael Antônio da Silva, presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) pensa o mesmo. “Para gente, é muito ruim, porque diminui a concorrência. O iFood vai ter uma força muito maior, e já quase domina o mercado”, disse Silva em entrevista ao portal Metrópoles.

Lembrando que os restaurantes precisam pagar uma taxa de 30% por compra realizada pelo Uber Eats. Em nota enivada ao UOL, a empresa diz que negocia”caso a caso” os valores. Além disso, ela ressalta que os valores diz que os valores são usados para o investimento em ações de marketing, melhores no aplicativo de entrega de comida e custear transições feitas com o cartão de crédito.

Com informações de UOL/Metrópoles/Brasil de Fato

Escrito por

Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.

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