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A Embraer anunciou nesta quinta-feira (15) que lançou a divisão Eve Urban Air Mobility Solutions, Inc. (Eve). Ela será uma empresa nova e independente dedicada a desenvolver o ecossistema da Mobilidade Aérea Urbana (UAM). A Eve está desenvolvendo um portfólio completo de soluções para preparar o mercado de UAM, incluindo o desenvolvimento e certificação do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da empresa, uma abrangente rede de suporte e serviços associados e a criação de soluções de gestão de tráfego aéreo urbano. André Stein, responsável pela estratégia da EmbraerX, aceleradora da empresa de aviação, foi nomeado CEO da Eve.
A Eve se beneficiará de maior foco, velocidade e agilidade, permitindo que a empresa inove e execute em um ritmo acelerado de forma a melhor aproveitar as oportunidades globais de UAM. Após ser incubada por quase quatro anos dentro da EmbraerX, este é o momento certo para estabelecer a Eve como uma empresa independente.
“Valorizamos o enorme potencial do mercado de UAM, pois representa um novo segmento de negócios no qual prevemos grandes oportunidades para a Embraer. Inovação e diversificação são pilares do novo plano estratégico da Embraer, que aumentará a receita e a rentabilidade nos próximos anos”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Por isso, é uma grande satisfação anunciar a Eve, a primeira empresa formada a partir da EmbraerX. A Eve está preparada para conceber a nova fronteira no transporte com aeronaves inteligentes, ambientalmente amigáveis e autônomas, o amplo suporte associado e soluções de gerenciamento de tráfego aéreo urbano”.
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Como parte da iniciativa da empresa para acelerar a revolução da mobilidade aérea urbana, a EmbraerX faz parte do projeto Uber Elevate desde o seu início, em 2017.
“O lançamento da Eve é um avanço importante na comercialização dos projetos eVTOL da Embraer, ao mesmo tempo em que se baseia na capacidade da Embraer de projetar, certificar e entregar aeronaves seguras e globalmente aceitas. Esperamos continuar nossa parceria para tornar o compartilhamento de viagens aéreas uma realidade”, disse Eric Allison, chefe do Uber Elevate.
Beneficiando-se de uma mentalidade de startup, apoiada na história de mais de 50 anos de experiência aeroespacial da Embraer, a Eve apresenta uma proposta de mercado única e valiosa. O projeto eVTOL da Eve, centrado no ser humano, representa o desenvolvimento de um produto real e certificável, conforme evidenciado pelo primeiro voo do simulador de engenharia em julho de 2020. A empresa está aproveitando a experiência da Embraer e da Atech, uma subsidiária do Grupo Embraer, no fornecimento de softwares de gestão de tráfego aéreo mundialmente reconhecido para criar as soluções que ajudarão a dimensionar com segurança a indústria de UAM daqui para frente.
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E já que o assunto é sobre aviação, confira na galeria algumas aeronaves fabricadas por empresas automotivas.
BMW: a marca alemã ficou famosa por produzir sedãs sofisticados e rápidos. Porém, o seu início foi como fabricante de aviões, em 1916. Como a Alemanha foi proibida de produzir aeronaves após o final da Primeira Guerra Mundial, a marca precisou mudar de ramo, mas seguiu produzindo motores para o ramo aeronáutico. Esse passado pode ser visto até hoje no logotipo da empresa, que remete à uma hélice |Foto: Divulgação
BMW: a marca alemã ficou famosa por produzir sedãs sofisticados e rápidos. Porém, o seu início foi como fabricante de aviões, em 1916. Como a Alemanha foi proibida de produzir aeronaves após o final da Primeira Guerra Mundial, a marca precisou mudar de ramo, mas seguiu produzindo motores para o ramo aeronáutico. Esse passado pode ser visto até hoje no logotipo da empresa, que remete à uma hélice |Foto: Divulgação
General Motors: o grupo americano tentou produzir alguns caças durante a Segunda Guerra Mundial. O Fisher XP-75 Eagle chegou a ter alguns protótipos construídos, mas não foi para frente. Apesar da tentativa, o forte da GM não era fabricar aviões, então a empresa seguiu com os carros |Foto: Divulgação
General Motors: o grupo americano tentou produzir alguns caças durante a Segunda Guerra Mundial. O Fisher XP-75 Eagle chegou a ter alguns protótipos construídos, mas não foi para frente. Apesar da tentativa, o forte da GM não era fabricar aviões, então a empresa seguiu com os carros |Foto: San Diego Air e Space Museum Archives on VisualHunt / No known copyright restrictions
Fiat: a marca italiana também produziu aviões, sendo que os de combate foram utilizados até na Segunda Guerra Mundial, como o G-55 Centauro. Outros modelos, como o G.91, também foram comprados por diversos países após o final do combate. A divisão de aviões funcionou entre 1908 e 1969 |Foto: Divulgação
Ford: a marca norte-americana chegou a ter uma divisão para fabricar aeronaves. O modelo mais icônico foi o Ford Trimotor, que era bem parecido com o Fokker F VII, e chegou a ser considerado o avião mais moderno do mundo. Com o crescimento da Boeing e da Douglas, a montadora perdeu espaço e decidiu encerrar o ramo aeronáutico |Foto: Divulgação
Ford: a marca norte-americana chegou a ter uma divisão para fabricar aeronaves. O modelo mais icônico foi o Ford Trimotor, que era bem parecido com o Fokker F VII, e chegou a ser considerado o avião mais moderno do mundo. Com o crescimento da Boeing e da Douglas, a montadora perdeu espaço e decidiu encerrar o ramo aeronáutico |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Mercedes-Benz: o grupo Daimler, proprietário da marca, chegou a ter uma divisão aeronáutica. Além disso, a montadora alemã também participou do projeto de deixar um helicóptero Eurocopter EC145 com um interior mais luxuoso, com direito a materiais utilizados nos sedãs mais refinados da empresa |Foto: Divulgação
Mercedes-Benz: o grupo Daimler, proprietário da marca, chegou a ter uma divisão aeronáutica. Além disso, a montadora alemã também participou do projeto de deixar um helicóptero Eurocopter EC145 com um interior mais luxuoso, com direito a materiais utilizados nos sedãs mais refinados da empresa |Foto: Aircaft @ Gloucestershire Airport By James on Visualhunt.com / CC BY-SA
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier - que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier - que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier - que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Saab: a marca de carros teve as atividades encerradas em 2011, mas seu fim foi decretado oficialmente apenas em 2016. Porém, a divisão de aviação segue firme e forte, produzindo tanto modelos civis, como militares. A Força Aérea Brasileira fechou uma encomenda em 2013 de alguns caças Gripen NG, que serão produzidos em solo brasileiro |Foto: NielsdeWit on Visualhunt.com / CC BY
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: Divulgação
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: Ronnie Macdonald on Visualhunt / CC BY
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: wiltshirespotter on Visualhunt.com / CC BY-SA