Em alta: vendas de veículos elétricos e híbridos aumentam 78% em 2022

Os veículos elétricos crescera 78% em 2022 e a estimativa é de que atinjam 100 mil unidades até agosto desse ano.

Os veículos elétricos e híbridos devem atingir o marco de 100 mil unidades entre julho e agosto desse ano. Até o momento, as vendas já atingiram alta de 78% no comparativo com o ano passado. Entenda o cenário e os motivos para o crescimento.

Os veículos elétricos crescera 78% em 2022 e a estimativa é de que atinjam 100 mil unidades até agosto desse ano (Foto: Divulgação)

Veículos elétricos e híbridos devem atingir 100 mil unidades até agosto

As vendas de veículos híbridos e 100% elétricos leves aumentaram 78% no primeiro quadrimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em 2022, o mercado já contabiliza 12.976 unidades comercializadas, contra 7.290 no primeiro quadrimestre de 2021. O levantamento foi divulgado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Além disso, o total de eletrificados em circulação no país chegou a 90 mil veículos e, no ritmo atual, deverá passar de 100 mil entre julho e agosto deste ano, segundo a ABVE.

Para especialistas, um fator que provocou o crescimento da procura por este tipo de automóvel é o forte aumento dos preços dos combustíveis no Brasil.

Preocupação climática também é forte influência no crescimento da categoria

Outro aspecto motivador para a maior procura por carros elétricos, e não só no Brasil, é a preocupação mundial pelo avanço da crise climática. O mundo registrou o número recorde de 6,6 milhões de carros elétricos vendidos em 2021, aponta relatório da Agência Internacional de Energia.

Esse panorama tem gerado na população uma maior consciência da importância dos cuidados ao meio ambiente e uma procura por incorporar hábitos de responsabilidade socioambiental, no cotidiano.

Isso porque, algumas das vantagens desses modelos de automóveis são: baixo custo de abastecimento, chegando a ser até quatro vezes mais barato que o de um veículo a combustão; menor custo de manutenção; maior eficiência do motor, sem emissão de ruídos; e a sustentabilidade.

Alto preço dos combustíveis e sustentabilidade são fatores que impulsionam a categoria (Foto: Divulgação)

Alto valor de investimento ainda é um dos motivos para a baixa adesão

Por mais que haja um crescimento considerável na categoria, ela ainda representa uma baixa participação no mercado geral, com pouco mais de 2%. Um dos fatores que justificam a dificuldade de popularização dos carros elétricos é justamente o alto valor de investimento.

Para método de comparação, um Renault Kwid a combustão em sua versão mais completa, a Outsider, tem preço de R$ 70.490. Já a versão elétrica do mesmo modelo tem um valor de R$ 146.990.

Porém, assim como acontece com os carros a combustão é possível em pensar em alternativas para adquirir os veículos eletrificados.

Uma forma econômica e segura de se realizar essa aquisição é por meio de um consórcio de veículos.

“Os interessados podem escolher entre diversos valores de carta de crédito, de acordo com o seu poder de compra, permitindo adquirir o automóvel de forma organizada”, comenta José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás.

Também existe a opção de optar por alugueis mensais ofertados por locadoras que contam com pacotes especiais para a categoria.

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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