Eles estão por toda parte: veículos elétricos autônomos chegam à unidade em SP

Veículos elétricos autônomos: conheça como funcionam e os seus principais benefícios

Uma empresa global de tecnologia introduziu dois veículos autônomos guiados em sua unidade, que fica localizada no interior de São Paulo. A seguir, o Garagem360 traz mais detalhes sobre essa inovação. Acompanhe!

Foto: divulgação

Qual empresa tem usado veículos autônomos guiados em sua operação? 

É a ZF. Trata-se de uma companhia global de tecnologia que trabalha com produtos e sistemas de mobilidade avançada. O foco da organização são veículos de passeio e comerciais, além da tecnologia industrial. 

Como os veículos autônomos guiados serão utilizados no dia a dia? 

Em Limeira, os AGVs (Automated Guided Vehicles), como também são conhecidos no mercado, foram pensados para atender várias divisões de freios, direções e eletrônicos da empresa. Eles também ajudam a diminuir as emissões. 

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Como funciona o AGV?

O veículo contém um rebocador e seis vagões. Dessa forma, ele consegue transportar, de maneira autônoma, até cinco toneladas. 

Entre os principais componentes de peças automotivas, destacam-se: 

De acordo com a companhia, a implementação de Limeira segue o mesmo caminho das unidades da ZF de Engenheiro Coelho, Sumaré e Sorocaba, que também ficam situadas no interior paulista. 

Em outras palavras, o projeto é uma das estratégias da organização que busca alinhar seus processos não só com os princípios da indústria 4.0, mas também com as últimas tecnologias de automação. 

Os veículos autônomos guiados são seguros? 

Sim. Eles têm capacidade de operar com segurança, inclusive, em ambientes industriais complexos, onde o fluxo de pessoas e maquinário é intenso. 

De acordo com Daniela Beltrame, diretora de logística da ZF América do Sul, o trajeto feito pelos veículos na fábrica soma um quilômetro. 

Além disso, eles contribuem para a conexão entre o armazém do complexo com vários pontos das linhas de produção de freios e de direções. 

Segundo a executiva, a expectativa é que outras unidades da companhia passem a usar esse tipo de veículo. 

Qual é o circuito feito pelos veículos autônomos guiados? 

Os veículos seguem o seguinte ciclo:

  1. Saem do armazém com diversos componentes;

  2. Entregam os itens para os profissionais da plataforma;

  3. Retornam ao depósito com embalagens vazias. 

Para que tudo funcione corretamente, a identificação da rota é feita por meio de frequência indutiva. Já os obstáculos são identificados por scanners. 

Os comandos de velocidade, buzina, acionamento dos semáforos e áreas de scanner de segurança, por sua vez, são acionados por meio de 170 tags RFID (Identificação por Radiofrequência), instaladas ao longo do trajeto.  

Quais são os benefícios dos veículos autônomos guiados? 

“Com os veículos autônomos percorrendo essa rota fixa, o processo de distribuição de componentes na planta ficou muito mais ágil. Temos profissionais dedicados a abastecer os AGVs e a receber os produtos transportados por eles, em uma sincronia de trabalho perfeita que deixa tudo mais eficiente”, explica Beltrame. 

“Entre avaliar requisições de peças, transportá-las, entregá-las e retornar, o trabalho dura 15 minutos com os AGVs, contra 1h30 no sistema anterior. Enquanto há um AGV sendo carregado no armazém, sempre haverá outro AGV fazendo as entregas nas linhas de produção. O fluxo de entregas é contínuo, rápido e pode ser feito 24 horas por dia”, completa. 

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Escrito por

Matheus Azevedo

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