Ele foi lançado por R$ 29.990 e hoje se aproxima dos R$ 70 mil, ainda vale?

Ainda vale a pena comprar carros, antes tão baratos por valores que beiram os R$ 70 mil? Veja a diferença entre modelos em seis anos.

Em seis anos muitas coisas mudaram. Pandemia e inflação estão entre os fatores que mais contribuíram para que, até mesmo os modelos mais simples disparassem. Ainda vale a pena comprar carros, antes tão baratos por valores que beiram os R$ 70 mil?

Kwid já custou menos de R$ 30 mil e hoje vale quase R$ 70 mil

Sim, os tempos são outros, mas a informação é impactante. Em menos de seis anos, o Renault Kwid, modelo mais acessível no segmento dos hatchs, mais que dobrou o seu preço.

Ainda assim, o subcompacto é o carro mais barato do Brasil atualmente, seguido de perto pelo Fiat Mobi.

O Renault Kwid tem preço inicial de R$ 68.190. Enquanto isso, o Fiat Mobi custa R$ 68.990. Os R$ 800 de diferença colocam os modelos como concorrentes ferrenhos de segmento.

Versão de topo de linha Outsider é a mais cara do Kwid atualmente por R$ 74.640. (Foto: Divulgação)

Kwid 2017

Lançado em agosto de 2017 sob o preço de R$ 29.990, o Kwid chegou ao Brasil na ocasião em três versões: Life, Zen e Intense + Connect com preços de R$ 29.990, R$ 34.990 e R$ 39.990, respectivamente.

A capacidade máxima do Kwid à época era de 70 cv de potência e 9,8 kgfm de torque.

Segundo a Renault, o Kwid poderia ir de 0 a 100 km/h em 14,7 segundos, com velocidade máxima de 156 km/h.

Além disso, seu câmbio era manual de cinco velocidades e seu consumo tinha marcas urbanas de 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l com etanol.

Com relação a dimensões, o Kwid em 2017 tinha 3,68 metro de comprimento, 2,42 metro de entre-eixos, 1,47 metro de altura e 1,58 metro de largura, além de porta-malas com 290 litros de capacidade.

Como itens de série o Kwid tinha como destaque: quatro airbags, sistemas de isofix para fixação de cadeirinhas atrás e rodas de aço de 14” e nas versões mais avançadas, ar-condicionado, direção elétrica e central multimídia.

Por fim, como opção para a versão topo de linha, o cliente podia incluir o pacote Connect com:

Central Multimídia Nav 2.0 com câmera de ré e GPS, chave canivete, abertura elétrica do porta-malas, retrovisores elétricos, detalhes externos cromados e detalhes internos em branco marfim.

Kwid lançado em 2017 no Brasil. Foto: Divulgação)

Kwid 2023

Atualmente o Renault Kwid está disponível sob quatro versões: Zen, Intense, Intense Pack Biton e Outsider.

Os preços partem de R$ 68.190 (Zen) e chegam a R$ 74.640 (Outsider), a topo de linha. As versões intermediárias Intense e Intense Pack Biton custam, respectivamente: R$ 71.290 e R$ 73.790.

A Renault disponibiliza motor flex 1.0 12V SCe configuráveis para todas as versões do Kwid atualmente.

Além disso, o modelo possui câmbio manual de cinco marchas e potência máxima de 71 cv, além de 10 kgfm de torque a 4.250 rpm (etanol).

A acelereção de 0 a 100 km/h atinge os índices de 13,2 segundos com etanol e 13,5 segundos com gasolina, segundo a fabricante.

Diferentemente das seis cores disponibilizadas em 2017, hoje a marca possibilita apenas cinco opções: azul, prata, vermelho, branco e preto.

Com relação aos itens de série, o Renault Kwid traz atualmente entre os principais elementos do modelo:

Rodas de liga leve de 14”, quatro airbags, controle eletrônico de estabilidade, assistente de subida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus e central multimídia com câmera de ré integrada.

As proporções do hatch atualmente são de 1,58 metro de largura, 1,48 metro de altura, e 2,42 metro de entre-eixos. O porta-malas do Kwid continua com a mesma capacidade de 290 litros.

Desses números, praticamente nada mudou, até porque a proposta continua sendo a mesma, oferecer um subcompacto acessível.

Mudou muito? Kwid continua com mesma proposta, porém com valor bem distinto (Foto: Divulgação)

 

Escrito por

Gervásio Henrique

Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.

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