Dona da Jeep, Fiat e Peugeot parece ter solução mais atrativa do que os carros 100% elétricos

De acordo com algumas novas informações divulgadas, a dona da Jeep, Fiat e Peugeot parece ter solução mais atrativa do que os carros 100% elétricos.

Basicamente, trata-se de uma tecnologia que pode ser o que muita gente esperava para sair dos véiculos a combustão, mas sem ter que se jogar de vez nos eletrificados.

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Conheça a solução mais atrativa do que os carros 100% elétricos 

Bem, sem muitas delongas, a Stellantis, dona da Jeep, Fiat e Peugeot, está cada dia mais próxima da proposta de proporcionar uma alternativa viável aos veículos totalmente elétricos.

Para melhor entender, isso deverá acontecer através do desenvolvimento de carros híbridos que utilizam etanol, uma alternativa que combina a eficiência energética da eletrificação com a utilização de um combustível renovável.

A justificativa diz ao respeito ao fato do etanol, produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar no Brasil, apresentar uma pegada de carbono significativamente menor em comparação com os combustíveis fósseis. 

Desse modo, ao integrar essa forma de energia com tecnologias de motor elétrico, a Stellantis tem como foco criar veículos que podem reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa enquanto mantêm a robustez e a eficiência energética necessárias para a condução diária.

João Irineu Medeiros, vice-presidente de assuntos regulatórios da Stellantis na América do Sul, disse à Folha:

“A necessidade de descarbonização está gerando uma diferente demanda tecnológica dependendo da região, e outros mercados vão precisar do carro híbrido a etanol, como a Índia”

Veja ainda mais detalhes: Conheça o Leapmotor C10, carro elétrico chinês que pode ser lançado pela Stellantis no Brasil

Quais são as vantagens dos veículos híbridos movidos a etanol?

Bem, quando comparado aos veículos 100% elétricos, as principais vantagens incluem:

  • Custos reduzidos: a infraestrutura para produção e distribuição de etanol já está bem estabelecida em muitos países, como o Brasil, o que reduz os investimentos iniciais necessários para suportar esta nova geração de veículos híbridos

  • Menor dependência de recursos escassos: enquanto os veículos elétricos dependem de baterias que requerem minerais como lítio e cobalto, cuja extração tem implicações ambientais e geopolíticas, o etanol pode ser produzido localmente e de maneira mais sustentável

  • Flexibilidade energética: os carros híbridos podem operar tanto no etanol quanto na eletricidade, oferecendo aos usuários maior flexibilidade em termos de abastecimento e reduzindo a “ansiedade de alcance” comum entre os proprietários de veículos elétricos

A ideia é boa, mas ainda existem grandes desafios pela frente

Apesar de apresentar inúmeras vantagens, os veículos híbridos de etanol ainda enfrentam desafios significativos quanto ao processo até que cheguem ao mercado.

Isto é, primeiramente, a produção de etanol deve ser escalada de maneira sustentável para evitar impactos negativos no uso da terra e na segurança alimentar.

Além disso, ainda existem desafios técnicos relacionados à eficiência dos motores híbridos que precisam ser superados para maximizar o desempenho e a aceitação do consumidor.

Por fim, João Irineu complementou:

“Países que estão no hemisfério Sul e precisam descarbonizar de forma equilibrada, de forma economicamente sustentável, vão precisar dessa solução.”

Aproveite para conferir: Carros elétricos usados têm aumento de 83%: são um bom negócio?

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