Dodge ressuscita clássicos Challenger T/A e Charger Daytona na linha 2017
Duas versões históricas dos muscles cars da Dodge foram relançadas: o Challenger T/A e o Charger Daytona, cujos veículos originais foram apresentados há mais de 40 anos, e que agora voltam a figurar no showroom da marca norte-americana, mas sem visto para o Brasil.
Ambos utilizam versões mais apimentada dos motores V8 Hemi. Com 6,4 litros, ou 392 polegadas cúbicas, o propulsor mais potente rende 492 cv. Já a configuração mais “mansa” extrai 380 cv do V8 de 5,7 litros. Os dois propulsores contam com um novo sistema de captação de ar frio, oriundo dos modelos Hellcat, além do filtro de ar cônico feito pela Mopar.
Para completar o visual das máquinas, a Dodge escolheu rodas de 20 polegadas e cores vibrantes para a carroceria – uma nova tonalidade de verde, batizada de Green Go, foi lançada, e a amarela Yellow Jacket foi atualizada e também está disponível.
Modelos originais
Em 1970, o Dodge Challenger T/A foi mostrado para disputar o campeonato Trans-Am. Ele teve apenas 2.399 unidades, sendo uma das versões mais raras do Challenger original. A sigla T/A vem do termo “Time Attack”.
Com uma produção de apenas 501 exemplares, o Charger Daytona foi criado em 1969 especialmente para a competição mais popular do automobilismo norte-americano, a Nascar. Seu maior diferencial era o pacote aerodinâmico, com destaque para a dianteira “bicuda” e o enorme aerofólio traseiro. O objetivo era obter velocidades mais altas nas pistas ovais. Ele foi o primeiro carro a passar de 200 milhas horárias (322 km/h) de média em um autódromo fechado, em 24 de março de 1970, em Talladega.
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.