Do laboratório até o posto: conheça o processo de desenvolvimento da gasolina

Abastecer o carro é um processo extremamente natural para qualquer motorista. Porém, até chegar na bomba de combustível, o processo é extremamente longo e complexo. Vários testes são realizados para que a gasolina seja aprovada e funcione de maneira ideal no veículo.

O desenvolvimento pode variar de acordo com cada distribuidor de combustíveis, mas geralmente tudo se inicia dentro dos laboratórios. Nessa primeira etapa o objetivo é procurar novos componentes que possam resultar em uma melhor limpeza do motor e melhora no consumo e desempenho.

Após a etapa de pesquisa ser concluída, o próximo passo é iniciar os testes em motores. Eles são acoplados a dinamômetros, mas ainda sem a presença de veículos. Se o desempenho estiver aprovado, o processo avança até os testes de direção simulada, já em carros.

Nessa etapa, os carros são analisados em dinamômetros. Se o desempenho estiver de acordo com o previsto pelo fabricante dos carros, mais uma etapa é avançada. Uma das últimas etapas é feita com testes em veículos de frota, que são utilizados em condições de rua para saber como será o desempenho. Tanto carros nacionais, como importados, são analisados nessa etapa.

Caso a gasolina seja aprovada, então ela está apta a ser comercializada. Esse processo de desenvolvimento é realizado pela Shell, que conta com parceira com o Instituto Mauá de Engenharia para a etapa de análise de frota. Segundo informações da distribuidora, uma gasolina nova pode ter mais de 1.000 horas de desenvolvimento em laboratório, além de ultrapassar os 200 mil quilômetros rodados antes de ser comercializado.

Escrito por

Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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