Diferenças entre os câmbios CVT e automático; saiba quais são 

O câmbio automático tem ganhado espaço no trânsito. Existem carros equipados com CVT, além do automático tradicional. Entenda as diferenças. 

Nos últimos anos, os carros com câmbio automático têm ganhado espaço no trânsito caótico das grandes cidades. Sem necessidade de pisar no pedal da embreagem, trazem mais conforto ao motorista, que tem à sua disposição modelos com o câmbio CVT, além do automático tradicional.

Ambos exercem a mesma função, de forma semelhante para o motorista. Porém, não são exatamente a mesma coisa, como você poderá ver a seguir.

 

Câmbio CVT é mais econômico (Foto: Divulgação/GM)

Com o avanço nas tecnologias automobilísticas, as opções de transmissão para carro podem gerar dúvidas. Com a ajuda de especialistas da corretora online Minutos Seguros, trazemos as informações abaixo para ajudá-lo a entender.

Saiba quais são as diferenças entre câmbio automático e CVT

Câmbio CVT

CVT é a sigla em inglês para transmissão continuamente variável. Nesse modelo não há engrenagens, pois o sistema de câmbio trabalha com duas polias de tamanho variável: uma que se conecta ao motor e outra que é ligada às rodas por uma correia metálica de alta resistência. Conforme o tamanho de uma das polias diminui, o da outra aumenta.

Essa relação envia, junto à variação da velocidade, força às rodas, fazendo com que o motor trabalhe quase sempre no giro ideal. Desse modo, o carro acelera gradualmente o tempo todo, e consegue ganhar rotação aos poucos, também economizando combustível.

E essa é a principal diferença em relação ao automático, que funciona sob pressão de óleo para trocar as marchas.

As principais vantagens do câmbio CVT são:

Redução do consumo – O câmbio CVT ajuda a economizar combustível, sendo essa a sua principal vantagem em relação aos outros sistemas.

Mais baratas – As caixas mais novas desse modelo podem ser até 10% mais econômicas que as manuais. Isso porque as infinitas variações desse tipo de câmbio otimizam a performance do motor sem depender da velocidade exigida pelo acelerador.

(Foto: Divulgação/GM)

Câmbio automático

O câmbio automático, trabalha com pressão de óleo quando a marcha é trocada. Em sua estrutura mecânica, existem um conversor de torque e um conjunto de embreagens que alternam a velocidade do veículo. Normalmente, esse tipo de transmissão permite trocas fluídas, por conta do conversor de torque.

Existe também o câmbio automatizado, que é uma adaptação do câmbio automático. Ele é menos custoso, visto que os componentes da embreagem e câmbio são idênticos à transmissão manual – porém, em vez do pedal da embreagem, há um sistema auxiliar para desacoplar o motor da transmissão e outro para engatar as marchas.

câmbio CVT(Foto: Divulgação)

No critério de economia, CVT é a melhor opção

No que diz respeito à economia, o CVT é mais adequado, pois permite que o motor trabalhe em sua eficiência máxima sem depender da velocidade do motor, consumindo assim, menos combustível, principalmente se você dirige muito na cidade.

Em comparação com os carros equipados com transmissão automática normal, a maioria dos veículos com CVT  também é capaz de oferecer uma dirigibilidade mais suave, já que a transmissão não muda.

Por não ter engrenagem e trabalhar por meio de duas polias, automóveis equipados com o CVT podem encontrar e controlar melhor a relação de torque. Em terrenos mais esburacados e difíceis, a transmissão variável mantém a marcha certa.

Por fim, o câmbio automático é um dos itens mais caros para substituir no veículo, em caso de problema mecânico ou colisão. Assim, carros equipados com CVT tendem a ter um preço de seguro mais baixo que modelos com o automático tradicional.

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Paulo Silveira Lima
Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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