Dicas para comprar moto seminova sem cair em cilada
Está pensando em comprar uma moto usada ou seminova? Veja essas dicas para comprar moto seminova sem cair em cilada.
Quer comprar uma moto seminova? Não caia em cilada, pois os criminosos estão cada vez mais ousados nos golpes para tirar de você seu sonho e ainda causar uma grande decepção.
Além disso, ainda tem aqueles vendedores que querem te empurrar uma moto que não está em suas plenas condições de rodagem. Para ajudar a não “levar gato por lebre” pedimos a ajuda da Olho no Carro, e abaixo você confere as dicas.
Como comprar uma moto seminova com segurança?
Vamos a essas oito dicas que podem te salvar de cair em ciladas:
1. Evite preços muito abaixo do mercado
Além da tabela Fipe, as motos possuem um preço médio de mercado e não tendem a variar muito de um anúncio para o outro, ao menos que tenha alguma “pegadinha”. Pode ser uma peça quebrada, documentação que não está em dias e o pior, golpes que podem levar o seu dinheiro.
A Olho no Carro alerta que antes de qualquer coisa, faça uma pesquisa ampla sobre o modelo que você deseja comprar.
Não leve em consideração apenas o modelo em si, mas também aspectos como o ano e a quilometragem da moto. Estime um valor médio e compare com os anunciantes. Ao encontrar anúncios muito baratos, desconfie, pode ser um golpe!
2. Faça uma avaliação presencial antes da compra
Nada de comprar sem ver e analisar a moto. Vendedores mal intencionados vão fazer pressão para você fechar o negócio rapidamente, dizendo que há outras pessoas interessadas e se não fizer a compra rápido, perderá a oportunidade.
“No entanto, nunca compre uma moto sem antes vê-la pessoalmente. É nessa visita presencial que você terá a chance de avaliar a real condição do produto, podendo averiguar se ela está riscada, batida ou se possui algum sinal de reparo, como diferenças na pintura”.
3. Na avaliação presencial, faça questão do test drive
O test drive é fundamental durante o processo de compra do veículo. Vale para moto, carro, caminhão, barco, enfim.
É esse o momento de sentir de fato o produto e perceber eventuais sinais de problema, seja no motor, no freio ou na suspensão.
Se após o test drive, restar alguma dúvida, não exite em pedir ajuda de um profissional. Um mecânico de confiança pode avaliar a moto para identificar os sinais que, no futuro, poderão te dar dor de cabeça.
4. Consulte o histórico da moto
Antes de comprar sua moto você precisa consultar a documentação para ver se não há débitos, multas ou se é roubada.
Com o número da placa você consegue fazer a consulta na Olho do Carro para gerar um relatório com todas as informações sobre a moto em questão, como se tem sinistro, se foi roubada, se há pendências legais, passagem por leilão, entre outros pontos.
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5. Pesquise sobre o vendedor
Essa é uma dica que vale independente de onde você vai comprar sua moto: internet, concessionária ou vendedor pessoa física.
“Nesse sentido, é fundamental que você faça uma pesquisa sobre o vendedor para entender se ele realmente existe e se há algum indício de descredibilidade em relação a ele ou ao seu anúncio”.
6. Não dê sinais ou adiantamentos
Se o vendedor pedir algum adiantamento, sinal para “segurar a moto” ou um adicional para levar a moto até você, cuidado, pode ser golpe, portanto evite passar qualquer quantia.
Apenas efetue qualquer pagamento após ter certeza que a moto será sua. Isso depois de ir até o cartório oficializar a compra. Antes disso, corra de propostas assim.
7. Cuidado com a falta de comunicação
O vendedor está escondendo alguma informação? Desconfie, pois muitos vendedores podem não querer falar de valores ou condições no momento em que for ver a moto. A dica da Olho no Carro é sempre jogar limpo e exigir transparência.
8. Conheça os golpes mais comuns
Para evitar os golpes, é preciso conhecer sua mecânica e ficar atento a qualquer indício.
Veja dois exemplos que empresa separou:
Golpe do estrangeiro
Alguns golpistas dizem que o motivo da venda é o fato de que tiveram que sair do país e não conseguiram regularizar a moto nesse novo destino. Supostamente é isso que leva o anúncio a ter um preço mais competitivo, afinal, teoricamente o comprador precisará ter alguns custos extras, que poderão ser pagos ao suposto advogado do vendedor, que mora no Brasil e será o responsável pela negociação.
Nesse caso, o comprador até recebe uma ordem falsa de conhecimento de carga, o que dá uma maior credibilidade ao negócio. Após realizar a transferência do dinheiro, o comprador é avisado que a moto vai demorar alguns dias para chegar, por causa do transporte por navio. No entanto, o produto nunca chega e, ao tentar entrar em contato, o advogado some.
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Golpe do drama familiar
Nesse golpe, o vendedor alega que está vendendo o item por conta de algum trauma familiar, como, por exemplo, o acidente de um filho. Ele até apresenta ao comprador os documentos da moto, onde consta que ela está regularizada e com tudo em dia. Então o golpista pede um sinal, argumentando que existem outras pessoas interessadas na compra.
Porém, após receber o pagamento do sinal, o suposto vendedor some. Tudo isso porque, na verdade, ele nunca teve essa moto e apenas conseguiu os documentos após demonstrar um falso interesse em uma moto que, de fato, está sendo anunciada.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
