Dicas da dirigir na chuva evitando imprevistos no trânsito

Confira as dicas da dirigir na chuva evitando imprevistos no trânsito e garantir a sua segurança ao volante !!! Veja agora mesmo!

Dirigir em dias chuvosos requer cuidado redobrado, principalmente, durante o Verão, quando são mais frequentes as tempestades, que elevam os riscos de acidentes no trânsito. Para auxiliar o motorista a driblar as dificuldades e chegar ao seu destino com segurança, o Garagem360 conversou com Hiromori Mori – consultor de Assistência Técnica da NGK – que elencou algumas recomendações de direção defensiva. Vamos lá!

(Foto: Divulgação/Mitsubishi)

Dicas da dirigir na chuva

1 – Medida ideal 

Segundo Hiromori Mori, a medida ideal é procurar um lugar seguro para estacionar o carro, longe das regiões baixas e de possíveis alagamentos, e esperar a passagem da chuva. “Assim, o motorista pode evitar uma série de riscos, diante das condições de baixa visibilidade e falta de aderência dos pneus, como a aquaplanagem, isto é, o deslizamento do veículo sobre um filme de água acumulada no asfalto”, aponta.

O especialista explica, ainda, que os cuidados devem ser tomados pelo motorista antes mesmo de sair da garagem, com a manutenção do veículo. “A umidade propicia problemas no sistema de ignição, sobretudo quando há cabos ressecados, bobina com terminais ressecados ou trincas no corpo da bobina. Por isso, é essencial manter em dia a revisão do carro”, orienta o consultor da NGK. Atenção para itens, como palhetas, faróis, pneus, sistema de ventilação e freios.

Foto: O Estado de Minas / reprodução

2 – Dicas para direção em dias chuvosos

Se enfrentar a chuva for inevitável, o condutor deve evitar rotas em regiões baixas, acender o farol baixo mesmo durante o dia, dirigir sob velocidade reduzida e manter distância segura dos outros veículos. Em caso de aquaplanagem, a orientação é manter a calma, tirar o pé do acelerador, não pisar no freio e não movimentar o volante até que os pneus voltem a ter contato com o solo.

Caso seja surpreendido com um alagamento à frente, o condutor deve redobrar a atenção, evitando estas áreas. Trechos alagados podem prejudicar o motor do veículo e surpreender com poças mais profundas ou buracos na pista.

“Evite passar por áreas onde a água ultrapasse a metade das rodas, pois do contrário aumentam as chances de calço hidráulico, isto é, entrada de água no motor. O melhor é esperar a água baixar para seguir a viagem”, acrescenta.

Imagem ilustrativa

Para atravessar um trecho alagado, o condutor também deve desligar o ar-condicionado e outros componentes elétricos que possam reduzir a potência do motor. Em seguida, dirigir em primeira marcha, em aceleração constante, para evitar que a água entre no motor.

“Se o carro morrer durante a travessia, o condutor não deve tentar dar partida, o que ampliará os prejuízos. Coloque o câmbio em ponto morto e busque abrigo em um lugar seguro”, indica Mori.

Imagem Ilustrativa

3 – Cuidados após a enchente

Caso o veículo tenha ficado preso em uma enchente, o motorista deve levá-lo para uma avaliação criteriosa em uma oficina mecânica de confiança porque o carro pode apresentar problemas elétricos devido à oxidação.

  • Se o motor estava desligado, a chance de danos é reduzida. O ideal é trocar o óleo e os filtros do motor e da transmissão, verificar se há umidade, lavar o motor para remover as possíveis contaminações e secar bem todos os componentes, inclusive na parte interna, para evitar oxidação.
  • Se o motor estava em funcionamento na hora da enchente, a possibilidade de danos é grande. A orientação é não tentar dar partida no motor. Leve o veículo a um mecânico de confiança para uma avaliação criteriosa.
  • Caso tenha entrado água no veículo, e o nível da água seja baixo, a orientação é efetuar a desmontagem do interior do veículo, descontaminar os itens – como estofamentos, carpetes e cintos de segurança – e substituir o material de isolação acústica que fica abaixo do carpete. Se o nível de água for maior e atingir o painel e os módulos eletrônicos, recomenda-se encaminhar o veículo para a avaliação do mecânico, pois a chance de danos aos módulos eletrônicos do veículo é grande.
Escrito por

Erica Franco

Jornalista por formação com mais de 15 anos de experiência em redação geral e automobilística. Passagens pelo caderno "Máquina e Moto" do Jornal Agora São Paulo, Folha online, Jovem Pan, Uol, Mil Milhas, Revista Consumidor Moderno, Portal No Varejo, entre outros. Atualmente dedica-se a função de editora do portal Garagem360, apurando notícias do universo automotivo e garantindo o padrão de qualidade dos conteúdos veiculados.

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