Curiosidade: fábricas de carros que nunca deram certo no Brasil

Com a saída anunciada da Toyota do ABC, o tema fábricas de carros brasileiras veio à tona. Porém, ao contrário da montadora japonesa que faz sucesso no mercado nacional, algumas empresas não conseguiram desenvolver a produção nacional. Veja alguma delas.

Veja algumas ideias de fábricas de carro que não deram certo no Brasil
Veja algumas ideias de fábricas de carro que não deram certo no Brasil (Foto: Divulgação)

Fábricas de carros brasileiras: veja algumas ideias que poderiam ganhar produção nacional

Quando pensamos em fábricas com produção nacional, grandes nomes da indústria vem à mente, como a Chevrolet, Volkswagen e Toyota, por exemplo.

Sobre essa última, a montadora japonesa anunciou recentemente que encerrará as atividades no ABC paulista, onde conta com cerca de 550 colaboradores.

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As atividades do local serão transferidas para as demais unidades fabris da empresa, também no interior de São Paulo, como Sorocaba, Indianápolis e Porto Feliz.

No entanto, com o anúncio da saída da empresa nos faz lembrar de ideias de novas fábricas que simplesmente nem saíram do papel. Veja algumas delas.

Popéo: triciclo desenvolvido sobre a mecânica de moto virou modelo elétrico

Um dos modelos que não vigaram no mercado nacional foi o triciclo Pompéo. O modelo era desenvolvido sobre a mecânica de uma moto, que em seguida se tornou o projeto de um carro elétrico.

No entanto, a produção que estava marcada para iniciar em 2012 não saiu do papel na época. Porém, anos depois, um dos fundadores da antiga empresa desenvolveu um novo projeto bem semelhante, o Kers Wee.

Veja algumas ideias de fábricas de carro que não deram certo no Brasil
Triciclo Popéo virou modelo de propulsão elétrica (Foto: Divulgação)

DoniRosset era o plano de uma marca de  fábricas de carros superesportivos

Outro modelo que deu origem a ideia de uma produção em série no mercado nacional era o veículo DoniRosset, um modelo equipado com motor 8.4 litros da Dodge que gerava mais de mil cv de potência.

A ideia do carro foi desenvolvida ainda em 2007 no entanto, o visual final do modelo feito pelo designer automotivo Fernando Morita, o carro só ficou pronto quatro anos mais tarde.

“Cumpri minha missão. Queria presentear meu pai e aí está o carro. Produzi-lo é outro passo”. Afirmou o idealizador Rosset, na época. No entanto, o plano não vingou e a produção de um superesportivo brasileiro ficou de lado.

Obvio! planejava produzir 50 mil carros por ano

Outra marca que possuía planos ambiciosos era a Obvio!, empresa de Ricardo Machado, e que tinha o investimento da ZAP.

O protótipo Obvio 828 contava com um motor da Volkswagen e tinha propulsão triflex, ou seja, era movido a gasolina, etanol e GNV.

Visionário para a época, uma das inovações do carro era a comercialização do modelo pela internet.

Porém, mesmo após diversas tentativas do dono da empresa em desenvolver o modelo, o carro também não foi lançado.

Porém, em seguida, o modelo passou por modificações e ganhou propulsão elétrica, e passou a ser usado no sistema de compartilhamento de carros car sharing, onde é usado por empresas.

 

Veja algumas ideias de fábricas de carro que não deram certo no Brasil
Protótipo Obvio 828 virou modelo de compartilhamento de carros (Foto: Divulgação)

Nicole Santana
Nicole SantanaJornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.
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