Cuidados com os pneus dos caminhões: saiba como rodar de maneira tranquila no cenário atual

Considerado atividade essencial, o transporte de cargas é um dos setores que não pode parar durante o período de distanciamento social. Nesse cenário, é ainda mais importante que os condutores desses veículos se mantenham muito atentos à manutenção dos caminhões.

Considerado atividade essencial, o transporte de cargas é um dos setores que não pode parar durante o período atual de distanciamento social, com uma frota de caminhões que continua rodando para garantir o abastecimento de produtos em todo o País. Nesse cenário, é ainda mais importante que os condutores desses veículos se mantenham muito atentos à manutenção dos caminhões.

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Cuidados com os pneus dos caminhões

No caso dos pneus, que junto com o combustível representam os maiores investimentos de manutenção de uma frota, o Garagem 360 e a Goodyear separaram algumas dicas que contribuem para uma performance otimizada e uma viagem sem contratempos.

Escolhendo o pneu certo

Na hora de comprar um pneu novo, o ideal é escolher um modelo desenhado para o tipo de serviço que o caminhão irá desempenhar, para garantir performance e segurança elevados.

Em algumas empresas, como na Goodyear, os pneus são produzidos de acordo com o perfil de cada serviço: rodoviários, regional, regional severo, urbano, misto e severo.

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Outro ponto importante para garantir maior durabilidade dos pneus é o rodízio, aconselhável a ser feito, em média, a cada 10.000 km. Porém, é importante consultar o manual do veículo, pois, em alguns casos, é possível ocorrer exceções para esse número, sendo recomendável o rodízio com menos ou mais quilometragem.

Neste caso, é importante ficar atento aos desgastes irregulares e as diferenças de profundidade de borracha que possam ocorrer entre os eixos.

Quais são os danos de pressão baixa em um pneu?

A pressão de inflação dos pneus interfere diretamente na segurança, durabilidade e desempenho do produto. A baixa pressão impacta negativamente na dirigibilidade do veículo, performance, no aumento do consumo de combustível, aquecimento excessivo e redução da vida útil.

A soma dos fatores citados ocasiona um desgaste acelerado do pneu, comprometendo a durabilidade da carcaça, resultando em um menor número de recapagens.

Para evitar a baixa pressão, o recomendado é que o usuário mantenha o pneu calibrado conforme recomendação de pressão disponível no manual do veículo fornecido pelo seu fabricante. Também é importante respeitar o peso da carga transportada, verificando a pressão do pneu no menor prazo possível.

Quais são as causas mais comuns de pressão baixa no pneu?

As principais causas para a baixa pressão são vazamentos nas válvulas dos pneus, muitas vezes ocasionados pela não utilização de tampas de vedação, bloqueio e/ou sujeiras nos bicos e ainda pelo excesso de uso.

Outro fator impactante é a montagem inadequada dos pneus, fazendo com que ocorra vazamentos entre o talão do pneu e a roda.

Além disso, vale ainda destacar a importância de verificar a pressão do pneu enquanto não está quente, dessa forma se evita a “sangria”, que é a perda da pressão.

O que é fazer sangria em um pneu?

A “sangria” dos pneus se caracteriza quando os pneus estão quentes e o usuário retira parte de sua pressão. Este procedimento não é recomendado e ocasiona diversos danos ao pneu.

Para exemplificar, ao rodar com o veículo, os pneus naturalmente esquentam – fazendo com que o ar em seu interior se expanda, aumentando assim sua pressão. Caso a pressão seja verificada neste momento, o usuário observará que a pressão está elevada e poderá concluir que é necessário reduzi-la.

Por este motivo é fundamental que a pressão seja verificada somente quando o pneu estiver frio antes de iniciar uma viagem.

Quais são os danos de pressão alta em um pneu?

Da mesma forma que a pressão baixa, a alta pressão resulta também em instabilidade na dirigibilidade do veículo, gerando maior vulnerabilidade às quebras por impactos, em virtude de buracos nas estradas e desníveis de pistas.

Outro ponto é o desgaste irregular, pois faz com que o pneu tenha maior contato com o solo na região central da banda de rodagem, diminuindo a performance quilométrica, aumentando o custo por quilômetro da frota e ainda reduzindo sua vida útil.

Dessa forma, é fundamental que a pressão seja realizada de forma periódica e no menor espaço de tempo possível, pois com este cuidado o usuário evita a perda de segurança do veículo, como também aumenta a performance do produto.

Quais são as causas mais comuns de pressão alta no pneu?

Geralmente, ao carregar o veículo com peso, os motoristas verificam a pressão e calibram os pneus para que possam suportar a carga transportada. Após o descarregamento da carga, é comum que a pressão não seja verificada novamente em virtude do aquecimento gerado nos pneus pelo deslocamento do veículo.

Com o veículo sem carga, a alta pressão começa a impactar nos pneus. É preciso observar a capacidade máxima de peso por pneu, como também respeitar os limites de pressão descritos em seu costado, que fica na lateral do pneu.

Como manter a pressão correta do pneu?

A principal recomendação é verificar a pressão dos pneus com frequência – no menor intervalo possível –, sempre calibrá-los antes da utilização e ainda frios.

Outro ponto relevante é respeitar as recomendações de pressão que estão no manual do veículo, fornecido pelo seu fabricante.

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Escrito por

Erica Franco

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