Cuidado com o combustível adulterado: ANP suspende programa de fiscalização
ANP suspende fiscalização de combustíveis e alerta para risco de adulteração. Saiba como identificar combustível ruim e evitar prejuízos.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) anunciou que, devido a cortes orçamentários, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) será suspenso durante o mês de julho.
Com isso, a fiscalização da qualidade da gasolina, etanol e óleo diesel fica comprometida, o que pode afetar a qualidade dos combustíveis consumidos no Brasil.
Isso levanta um alerta para os motoristas: o risco de abastecer com combustível adulterado está mais presente do que nunca.
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O que é a fiscalização da ANP e como ela afeta a qualidade do combustível?
O PMQC é responsável por monitorar a qualidade dos combustíveis vendidos nos postos de gasolina, garantindo que eles atendam aos padrões estabelecidos para evitar problemas aos motoristas e ao meio ambiente.
Normalmente, a ANP realiza a coleta de amostras de combustíveis em postos aleatórios e as analisa para identificar adulterações e outras irregularidades.
Com a suspensão deste programa, os consumidores podem enfrentar combustíveis de qualidade inferior, que podem prejudicar o desempenho e a vida útil do motor de seus veículos.
Como saber se o combustível é adulterado?
Com a suspensão da fiscalização, é fundamental que os motoristas fiquem atentos a sinais de que o combustível pode estar adulterado.
Alguns dos principais indícios incluem:
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Alteração de cheiro: caso o combustível tenha um odor forte e desagradável, é possível que esteja adulterado com solventes ou outros produtos químicos.
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Consumo excessivo: o aumento no consumo de combustível após o abastecimento pode indicar que o combustível foi diluído, comprometendo sua eficiência.
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Dificuldade na partida e falhas de aceleração: o motor pode demorar para pegar ou apresentar falhas, o que pode ser causado pela adulteração do combustível.
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Preço muito baixo: desconfie de combustíveis com preços muito abaixo da média de mercado, já que isso pode ser um indicativo de que o combustível foi misturado com substâncias mais baratas e de menor qualidade.
O que fazer para evitar problemas com combustível adulterado?
Diante dessa situação, o motorista precisa redobrar a atenção e adotar algumas precauções para garantir que o abastecimento seja seguro. Algumas dicas incluem:
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Abastecer em postos de confiança: procure sempre postos que você já conhece e de bandeiras reconhecidas no mercado.
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Guardar a nota fiscal do abastecimento: isso pode ser importante caso você precise registrar uma reclamação ou solicitar reembolso caso algo aconteça com o seu veículo.
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Desconfiar de promoções e preços baixos: preços muito abaixo da média do mercado podem ser um indicativo de combustível adulterado.
A fiscalização da ANP e seus impactos nos motoristas
A suspensão do PMQC é um reflexo de um corte drástico de R$ 35 milhões no orçamento da ANP, o que afeta a fiscalização em todo o país.
Além disso, o levantamento semanal de preços de combustíveis também será reduzido, abrangendo menos municípios. Isso significa que, além da qualidade do combustível, o monitoramento dos preços também fica prejudicado, e o consumidor pode ser impactado por abusos de preços e, pior, por combustíveis adulterados.
Por fim, a ANP já afirmou que, com esse orçamento reduzido, o monitoramento e a fiscalização serão ainda mais restritos, e é essencial que o consumidor esteja atento aos sinais de combustíveis de baixa qualidade.
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