Fabricado na Argentina e vendido no mercado brasileiro desde 2011, o Chevrolet Cruze terá sua produção encerrada neste ano, deixando de ser vendido no Brasil a partir de 2024. Seguindo a estratégia adotada pela fabricante General Motors (GM) em países como EUA e México, a aposentadoria do Cruze abrirá espaço para um SUV sucesso de vendas.
Entenda como a aposentadoria do Cruze dará mais espaço para SUV sucesso de vendas
Sedã projetado pela estadunidense General Motors (GM) em conjunto com a coreana Daewoo, o Chevrolet Cruze estreou no mercado internacional em 2008, chegando ao Brasil três anos depois.
O modelo, porém, já saiu de linha nos EUA, há quatro anos, e no México, há dois. Em ambos os mercados, o Cruze foi substituído por SUVs de sucesso: Blazer no México e Trax nos EUA.
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O fim da linha de produção do sedã na Argentina abrirá espaço para a GM focar num produto mais lucrativo: o SUV Chevrolet Tracker, que é produzido aqui no Brasil, na fábrica da GM em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista.
O Tracker é um dos veículos mais vendidos na categoria de SUVs. A boa procura pelo carro fez ele atingir o marco de 250 mil unidades produzidas no País desde 2020. Em 2023, no acumulado do ano até maio, são 24.010 unidades vendidas, que o posicionam no quarto lugar entre os SUVs e em 10º lugar no ranking geral de veículos.
O SUV é ofertado em cinco versões: 1.0 turbo, LT 1.0 turbo, LTZ 1.0 turbo, Premier 1.0 turbo e Premier 1.2 turbo. As configurações com motor 1.0 rendem 116 cv de potência e 16,8 kgf.m de torque, enquanto a versão topo de linha, a única com motor 1.2 turbo, rende 133 cv de potência e 21,4 kgf.m de torque.
Em comum, todas as versões são dotadas de transmissão automática de seis marchas e tração dianteira. Quando lançado, o modelo de entrada oferecia opção de caixa manual de seis marchas.
Os preços variam entre R$ 126.890 e R$ 153.990, com os descontos vigentes no mês de junho de 2023.
