Crise na Nissan é tão grande que a marca vai vender seu time de futebol
A crise na Nissan é tão grave que a empresa vai vender seu time de futebol! Entenda a ligação com o dono do Bahia.
A crise na Nissan atingiu um nível tão profundo que a empresa está tomando medidas drásticas e até inusitadas para sair do vermelho. Depois de fechar fábricas e cortar projetos, a montadora japonesa agora colocou à venda seu próprio time de futebol. Acompanhe o Garagem360 e saiba mais!
Crise na Nissan e a venda do time
Para entender essa decisão, é preciso saber que a Nissan passa por uma enorme reestruturação financeira.
A princípio, a empresa está cortando tudo o que não é considerado essencial para se recuperar. Dentro desse pacote, sobrou até para o Yokohama F. Marinos, time da primeira divisão japonesa fundado pela própria montadora em 1972.
A notícia, divulgada pelo site japonês Nippon.com, revela que a Nissan, dona de 75% das ações do clube, está buscando um comprador para sua parte. A medida mostra que nem a paixão pelo futebol escapou da tesoura dos executivos da marca.
Qual a ligação do time com o Grupo City, dono do Bahia?
Porém, a história fica ainda mais interessante para os brasileiros. Os outros 25% do Yokohama F. Marinos pertencem ao City Football Group. Este é o mesmo grupo de investimentos que é dono de gigantes do futebol mundial como o Manchester City, da Inglaterra, e o Bahia, aqui no Brasil.
Essa não é a primeira vez que a Nissan corta laços com o futebol para economizar. Nos últimos anos, a marca já havia deixado de patrocinar a Champions League, o principal torneio de clubes da Europa, e também encerrou sua parceria com o próprio City Football Group.
Da glória à luta contra o rebaixamento
Curiosamente, a crise parece ter chegado também aos gramados. O Yokohama F. Marinos, que já viveu dias de glória, não está em uma boa fase.
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O clube foi campeão asiático duas vezes nos anos 90;
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Em 1989, ainda como Nissan Motors FC, conquistou a tríplice coroa no Japão;
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Hoje, o time vive um drama e luta para não ser rebaixado para a segunda divisão.
Nem o estádio escapou dos cortes
Além de vender o time, a Nissan também tenta reduzir os custos com o estádio internacional de Yokohama, que hoje leva o nome da empresa. A montadora quer pagar menos da metade do valor atual para manter os naming rights, mostrando que cada centavo economizado é crucial.
Essa decisão drástica de vender um ativo histórico como o time de futebol deixa claro o tamanho do desafio que a Nissan tem pela frente para reorganizar suas finanças.
Seria essa uma atitude desesperada ou uma jogada de mestre? Deixe sua opinião!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.