Crédito para motoboys pode impulsionar mercado de motos elétricas no Brasil; descubra como

Crédito acessível pode acelerar a adoção de motos elétricas no Brasil. Saiba como os motoboys podem se beneficiar dessa mudança

O crescimento das motos elétricas no Brasil tem ganhado destaque, especialmente entre os motoboys. Mas o que poderia impulsionar ainda mais esse mercado? A seguir, o Garagem360 explica como o acesso ao crédito pode ser um fator crucial para essa revolução no transporte urbano.

Como o crédito para motoboys pode alavancar o mercado de motos elétricas no Brasil?

O mercado de motos elétricas no Brasil enfrenta desafios significativos, com baixa adesão e vendas modestas. No entanto, uma nova medida do governo federal pode mudar esse cenário.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um programa de crédito para motoboys, destinado à compra de motocicletas elétricas, com foco nos entregadores de aplicativos.

Motos elétricas e crédito para motoboys

Foto: Reprodução

Esse movimento pode ser o empurrão necessário para impulsionar o setor de motos elétricas, que ainda representa uma fatia pequena do mercado de duas rodas no Brasil.

Atualmente, as motos elétricas representam apenas 0,5% de todas as motocicletas vendidas no país, mas a promessa do governo pode ser o catalisador que o mercado precisava para crescer.

O que o programa de crédito para motoboys promete?

Inicialmente, o presidente Lula afirmou que o novo programa de crédito será voltado especificamente para os entregadores de alimentos, facilitando o acesso à compra de motos elétricas.

A proposta busca não apenas fornecer o crédito, mas também garantir que os entregadores tenham melhores condições de trabalho, como locais adequados para suas necessidades básicas.

No entanto, o mercado de motos elétricas enfrenta obstáculos como o alto preço e a baixa autonomia, fatores que dificultam a adoção em larga escala. A chegada de uma linha de crédito pode, então, ajudar a superar esses desafios, tornando as motos elétricas mais acessíveis para os profissionais da entrega.

Principais desafios para o mercado de motos elétricas no Brasil

Embora o crédito seja uma boa notícia, há vários fatores que ainda dificultam o crescimento do mercado de motos elétricas no Brasil. Um dos principais obstáculos é o preço elevado dos modelos.

A Watts W160S, uma das motos elétricas mais conhecidas, custa cerca de R$ 19.311, enquanto uma moto a combustão equivalente, como a Honda CG 160, custa em média R$ 16.440. Essa diferença de preço torna as motos elétricas menos atraentes para muitos consumidores, especialmente em um mercado competitivo.

Motos elétricas e crédito para motoboys

Foto: Divulgação / Honda

Além disso, a autonomia limitada das motos elétricas também é uma preocupação. Enquanto uma moto a combustão pode rodar até 600 km com um tanque de combustível, as motos elétricas, como a Watts W160S, oferecem uma autonomia de cerca de 100 km por carga, o que pode ser um desafio para quem precisa de um veículo para longas distâncias.

Como o crédito pode ajudar a superar esses desafios?

Com o programa de crédito para motoboys, o governo busca tornar as motos elétricas mais acessíveis para os entregadores, uma das categorias mais afetadas pelos altos custos de combustível e manutenção das motos a combustão.

A princípio, o crédito pode reduzir a barreira financeira, permitindo que mais profissionais possam optar por modelos elétricos, que, embora mais caros inicialmente, podem gerar economia a longo prazo com menores custos operacionais, como o gasto com gasolina e manutenção.

Além disso, a implementação desse crédito pode incentivar a criação de uma infraestrutura mais robusta de recarga de baterias, o que ajudaria a resolver o problema da autonomia. Com mais pontos de recarga disponíveis, os entregadores teriam maior segurança para usar suas motos elétricas durante o dia inteiro de trabalho.

Quais modelos de motos elétricas são adequados para os motoboys?

Embora o mercado de motos elétricas no Brasil ainda seja pequeno, algumas empresas já estão oferecendo modelos adaptados para o uso diário e intensivo, como as motos de entrega.

Além da Watts W160S, empresas como a Riba e a Vammo se destacam com modelos que operam por meio de aluguel e troca de baterias em estações de recarga, permitindo uma autonomia maior e redução do tempo de espera para recarga.

Assim, esses modelos podem ser uma alternativa viável para os entregadores, pois oferecem maior conveniência e flexibilidade, superando algumas limitações das motos elétricas convencionais.

O futuro das motos elétricas no Brasil está garantido?

A criação de uma linha de crédito para motoboys pode, de fato, impulsionar o mercado de motos elétricas no Brasil, tornando-as uma opção mais viável para os entregadores e ajudando a reduzir os impactos ambientais causados pelos modelos a combustão.

No entanto, é preciso superar os desafios como a falta de infraestrutura e os altos custos de aquisição. O setor de motos elétricas ainda tem muito a evoluir, mas com o apoio do governo e das empresas, o Brasil pode, em breve, ver um crescimento significativo nesse mercado, o que beneficiaria tanto os entregadores quanto o meio ambiente.

E você, o que acha dessa iniciativa do governo? Será que o crédito vai realmente impulsionar o mercado de motos elétricas no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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Kawane Licheski
Escrito por

Kawane Licheski

Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

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