Cor azulada no disco de freio? Entenda o perigo
Cor azulada no disco de freio? Isso pode ser um problema. Entenda o perigo e como reduzir as chances disso acontecer.
Ao verificar seu veículo já reparou na cor azulada no disco de freio? Essa mudança de cor, muitas vezes como um efeito visual interessante, pode indicar problemas que exigem atenção urgente.
A Fremax, fabricante referência de discos e tambores de freio, ressalta que o sistema de freio do veículo está diretamente ligado à segurança no trânsito. Por isso, é importante que motoristas tenham especial atenção à manutenção.
O que causa a cor azulada no disco de freio?
“Um dos problemas comumente encontrados em avaliações técnicas do sistema de freio é o disco “azulado”.
O termo indica que a peça foi exposta a superaquecimento, chegando ao ponto de a área de contato com a pastilha ficar marcada. O disco fica com aspecto “azulado” devido à exposição ao calor excessivo”, explica o coordenador da Assistência Técnica Fremax, Leandro Leite.
Apesar de ser menos visível, o superaquecimento também pode causar o azulamento da parte interna dos tambores de freio.
Segundo a fabricante, os discos, assim como as patilhas, são projetados para suportar altas temperaturas, de modo a proporcionar o atrito ideal para reduzir a velocidade e frear o veículo com eficiência.
Entretanto, apesar da qualidade e tecnologia que aumentam a vida útil dos discos, é preciso ter cuidados para garantir sua vida útil.
O primeiro passo deve ser feito ao realizar a substituição de discos e tambores de freio. A Fremax recomenda, que seja feito o processo de pré-assentamento do conjunto de discos e pastilhas ou tambores e lonas de freio para evitar superaquecimento.
Mais do que deixar os discos azulados, o superaquecimento também leva a empenamentos, ruídos e vibrações.
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Como funciona o pré-assentamento
O processo de pré-assentamento serve para ampliar a área de contato entre discos e pastilhas e tambores e lonas recém-instalados.
Começa na própria oficina com o mecânico, que realiza de 8 a 10 frenagens reduzindo de 60 km/h para 40 Km/h. Em seguida repete o processo de 8 a 10 vezes reduzindo de 40 Km/h até a parada total do veículo.
A operação deve ser feita de forma suave, com espaçamento de 300 metros entre as frenagens.
Já a segunda etapa é feita pelo motorista. Este deve usar o freio de forma moderada nos primeiros 300 km. Essa recomendação deve ser feita pelo reparador ao entregar o veículo reparado ao cliente.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
