Consórcio de veículos elétricos pode ter vantagem de parcelas reduzidas em até 50%

O consórcio de veículos elétricos se mostrou uma boa opção para quem quer ter um eletrificado, mas não quer pagar as altas taxas do financiamento. Uma das vantagens é a parcela reduzida até o momento da contemplação. Entenda!

Vale a pena fazer consórcio de carro elétrico? Foto: Nicole Santana/ Garagem360
Vale a pena fazer consórcio de carro elétrico? Foto: Nicole Santana/ Garagem360

Como funciona o consórcio de veículos elétricos?

Basicamente não há diferença em relação ao consórcio de veículos à combustão. O participante define o valor da carta de crédito, paga os valores referentes às parcelas até sua contemplação no sorteio realizado em assembleia.

Quando é sorteado, recebe a carta de crédito que dá direito a escolher um veículo naquele valor (pode acrescentar se for necessário) e continua pagando as parcelas até quitar o valor da carta. 

 “No mercado, há diversos planos que atendem às necessidades de cada cliente e que possibilitam programação e organização financeira. Isso é fundamental, considerando que o investimento para esse tipo de veículo ainda é alto no país”, explica José Climério Silva Souza. 

“Assim, o consórcio é um excelente mecanismo para investir sem se descapitalizar”, acrescenta.

No Consórcio Nacional Bancorbrás, com os Planos de Meia Parcela, a liquidez do participante é maior. Isso porque, nessa modalidade o consorciado paga parcelas reduzidas em até 50% até o momento da contemplação. 

Os valores pagos até aí podem ser abatidos do crédito, diluído nas prestações futuras ou, ainda, ser quitado com recursos próprios do consorciado. 

“A redução vem para beneficiar aquela pessoa que está em dúvida se deve ou não adquirir uma carta de crédito. Ela permite que o cliente consiga ajustar o seu orçamento, sem que o consórcio interfira em outros compromissos financeiros”, pontua.

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Vale a pena fazer consórcio de carro elétrico?

Vai depender do perfil do comprador. Primeiro, ele tem que estar preparado para participar do consórcio, estar a par do contrato, de suas exigências e só depois de uma boa auto análise, decidir-se a participar. 

O ideal é ter uma reserva guardada para os lances e entender que a parcela pode até dobrar de valor após a contemplação. 

De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de janeiro a março, as vendas de eletrificados chegaram a 36.090 e bateram mais um recorde, com aumento de 145% sobre o mesmo período do ano anterior (14.786).

Mais pessoas têm buscado os modelos elétricos, mas é preciso avaliar se ele é capaz de atender as necessidades de quem vai usá-lo. 

É preciso ter o perfil para um veículo elétrico. Geralmente, um veículo 100% elétrico é indicado para o uso urbano, por pessoas que não costumam viajar muito para longas distâncias e que tenham acesso a uma boa infraestrutura de carregamento. Se for este o caso, talvez um modelo híbrido seja mais interessante. 

 

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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