Conheça alguns motivos para não ter uma Strada Ranch CVT

A picape compacta da Fiat é sem dúvidas um bom veículo, dado os aspectos versáteis para trabalho e lazer. Porém, a Strada Ranch pode não ser a melhor escolha dentro da gama; entenda.

Fiat Strada Ranch: outras versões podem ser mais atrativas

A Fiat Strada é um sucesso no mercado nacional, prova disso, ela foi o veículo mais vendido em 2021, com 109.107 unidades emplacadas no ano passado, conforme os dados da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Esse ano, ela permanece no pódio de maior destaque entre os carros mais vendidos, com 76.099 unidades emplacadas até agosto de 2022, também de acordo com a Fenabrave.

Além disso, no último mês, o carro bateu recorde de vendas mensais desde o lançamento da última geração. Em agosto o modelo vendeu 14.157 unidades.

Um dos fatores responsáveis por fazer da Strada o atual fenômeno de vendas, é a adoção do câmbio automático tipo CVT aliado ao propulsor 1.3, tanto que as versões com essa configuração são as mais interessantes dentro da linha.

Porém, a versão topo, a Ranch, não é uma das mais vantajosas para aquisição. Claro que assim como as demais configurações, os principais atributos da Strada estão presentes.

Porém, pelo preço sugerido cobrado, de R$ 125.990 para o Brasil e mais de R$ 130 mil para o estado de São Paulo, a versão deveria contar com equipamentos que até o momento são inexistentes na linha.

Falta de equipamentos

Como mencionado, um dos destaques da Strada é justamente o câmbio CVT que torna a condução bem mais eficiente e confortável. Porém, nem mesmo a versão topo de linha dispõe de piloto automático, por exemplo. O sistema sem dúvidas deixaria o conjunto mais interessante.

Outros incrementos que a marca poderia inserir na versão topo de linha são o alerta de ponto cego, sensor de chuva, sensor de estacionamento, e até mesmo o sensor crepuscular.

Retrovisor eletrocrômicos e chave presencial também são itens que deixariam a picape bem mais atrativa, considerando o preço de R$ 130 mil.

O que a versão entrega

A picape é dotada com o motor 1.3 flex que rende até 107 cv de potência e 13,7 kgf,m de torque. O câmbio é automático tipo CVT. O propulsor faz o modelo atingir velocidade máxima de até 165 km/h e o de 0 a 100 km/h é feito em 12 segundos com etanol e 12,9 segundos com gasolina.

Entre os itens disponíveis na versão estão luz de leitura, bancos em couro/tecido, apoios de cabeça com regulagem de altura, central Multimídia com tela de 7”, soleira RANCH, vidro traseiro térmico, e retrovisores externos elétricos.

Também estão inclusos, protetor de cárter, indicador de troca de marcha, indicador de combustível, rádio com entrada USB, sensor de monitoramento da pressão dos pneus, detalhes em costura marrom exclusivos Ranch e Welcome movement Ranch.

Função Sport, moldura dos para-lamas, porta USB adicional, faróis de neblina, tomada 12V, computador de bordo, comandos de áudio no volante, para-barro, faróis em LED, grade frontal na cor preta, volante com regulagem de altura, paddle-shifters e vidros elétricos dianteiros e traseiros, também estão disponíveis.

Hill Holder, travas elétricas, ganchos para amarração de carga na caçamba, câmera de ré, visor de 3,5′ TFT, painel com detalhes em marrom metálico, multimídia com detalhes em marrom, conta-giros, volante em Couro, wireless Charger (Carregador do Celular por Indução), follow me home, direção elétrica, ar-condicionado Digital Automático, sensor de estacionamento, estão presentes na versão topo.

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.