Com o atual conflito entre Rússia e Ucrânia, uma dúvida, entre muitas, paira entre os brasileiros: a situação no Leste Europeu pode afetar os preços dos combustíveis no Brasil? O Garagem360 consultou fontes e traz alguns cenários.
A guerra Rússia x Ucrânia pode afetar o preço dos combustíveis no Brasil? Saiba aqui
De acordo com informações do New York Times, o preço do barril de petróleo chegou a US$ 103.78, já na última quinta-feira (24/02). O jornal considera que essa é a primeira vez em 8 anos que o preço passa dos US$ 100, ou seja, desde o ano de 2014.
Consultamos informações da Petrobrás e de acordo, por exemplo, com o diretor executivo de Comercialização e Logística da Petrobrás, com a alta e disparada do petróleo, existe uma preocupação no Brasil, tanto com os pelos quando com a disponibilidade dele – o que pode resultar na falta.
De acordo com Mastella, a Petrobrás já está intensivamente monitorando o conflito entre Rússia e a Ucrânia sob este aspecto. Até o momento, de acordo com o diretor executivo não há, ainda, impactos na segurança de atendimento aos clientes no Brasil – que são abastecidos por refinarias nacionais e com a exportação de outras regiões do mundo também e não apenas de onde o conflito está ocorrendo.
A questão dos preços no Brasil: professor analisa
Já quanto aos preços, Mastella diz em notas oficiais que pode haver impactos, sim, nos preços dos combustíveis no Brasil e no mercado mundial.
Enquanto isso, para em entrevista publicada pelos colegas do Brasil 61, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Antônio Jorge Ramalho, analisa que o confronto Rússia X Ucrânia podem acabar por pressionar uma onda inflacionária no Brasil, além de outros países.
“O petróleo já disparou. Não há dúvida de que haverá uma elevação nos preços dos alimentos e dos combustíveis. O preço dos alimentos, o preço da proteína vegetal, da proteína animal – que depende fortemente das rações preparadas -, tudo isso vai impactar na nossa economia, vai criar uma pressão inflacionária, vai provavelmente obrigar os bancos centrais a elevarem ainda mais rapidamente suas taxas de juros”, explicou Ramalho
“E aquela inflação, que vinha resiliente, ainda muito influenciada pelos gargalos criados pela retomadas das economias no pós-covid, agora sofre um outro choque externo bastante importante.”, completou o professor para o Brasil 61.
Com informações do New York Times, Petrobrás e Brasil 61
