Concessionárias podem deixar de vender carros da Ford; como fica?

Depois da Tesla, quem também pode seguir o mesmo caminho e passar a comercializar carros pela internet é a Ford. Saiba mais detalhes aqui!

A chegada da internet foi um dos grandes acontecimentos da história. Afinal, podemos fazer quase qualquer coisa por meio da rede mundial de computadores sem sair de casa. Dito isso, depois da Tesla, quem também pode passar a comercializar carros online é a Ford. Mas será que as concessionárias irão sumir totalmente? Saiba mais!

Ford

A Ford pode passar a vender veículos elétricos apenas pela internet (Foto: Dan Diennsi/Unsplash.com)

Sistema de vendas online deve ser implementado pela Ford; veja as vantagens

Quem sinalizou tal possibilidade foi Jim Farley, que é o CEO da montadora norte-americana. Em conferência realizada na cidade de Nova York, o dirigente da Ford disse que esta nova modalidade de vendas seriam válidas para os seus carros elétricos.

Ford F-150 Lightning (Foto: Divulgação/Ford)

Hoje, o principal nome da marca neste mercado é o Mustang Mach-E. Estes veículos seriam vendidos por uma plataforma digital. Ou seja, os carros deixariam de ser vendidos em concessionárias tradicionais. Neste caso, os clientes poderiam realizar pedidos remotamente.

A Ford possui diversas concessionárias espalhadas pelo território dos Estados Unidos. Mas o que aconteceria com elas caso o projeto fosse levado adiante? Bom, segundo os comentários de Jim Farley sobre o assunto, podemos perceber que as lojas ainda serão importantes.

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Ford Mustang Mach-E (Foto: Divulgação/Ford)

O dirigente da marca disse que elas continuarão a ser importantes, mas de uma forma diferente. Segundo Farley, o fato delas terem uma conexão com comunidades e clientes já é uma vantagem. Além disso, a presença física da marca pode fazer com que a Ford ultrapasse as suas concorrentes.

Além disso, haveria a presença de mais ações para melhorar a experiência do consumidor. Além disso, as concessionárias podem ser usadas como uma verdadeira vitrine para a marca. Ou seja, elas mostrariam novas tecnologias aos clientes. Sem falar que seriam usadas para exposição de novos modelos da empresa.

Outros detalhes do provável serviço da Ford

Foto: Jessy Smith/Unsplash.com

Nesta nova modalidade, o carro seria entregue por sistemas criados pela fabrica. No entanto, com esta medida, espera-se que os compradores não possam mais negociar o preço do produto. Além de outras coisas que as pessoas passam em lojas normalmente.

“Temos que ir para o preço não negociado”, falou Farley. ” Temos que ir para 100% online. Não há estoque (nas concessionárias), ele vai direto para o cliente. E coleta e entrega 100% remotas”, disse o CEO em Nova York na 38ª Conferência Anual de Decisões Estratégicas de Bernstein.

Estima-se que o custo extra por carro negociados em concessionárias tradicionais da Ford seja maior que o sistema de compras online da Tesla. O sistema de vendas usado pela famosa marca de carros elétricos é recente e considerado algo pioneiro. Agora, a Ford também está interessada.

Carros elétricos

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Ford Mustang Mach-E (Foto: Divulgação/Ford)

Hoje a Ford possui dois produtos importantes no mercado de carros elétricos. Um deles é o SUV Mustang Mach-E. O modelo foi mostrado ao mundo no ano de 2019 e se destaca por levar o nome do clássico muscle car. Sem falar de seu visual arrojado e pelo conjunto elétrico potente.

O outro modelo importante é a F-150 Lightning. Esta foi lançada no ano passado. Um de seus atributos é o sistema elétrico. Dois motores fazem o carro ter 571 cv de potência e 106 kgfm de torque. A picape gigante pode atingir os 100 km/h em mais de quatro segundos.

Já o alcance é de 370 km (ciclo EPA). O mesmo modelo possui uma capacidade de reboque de mais de 4,5 toneladas. Sem falar da carga útil de 907 kg.

Com informações de Detroit Free Press/Road And Track

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Pedro Giordan
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Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.

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