Comprar carro em 2022 é bom negócio? Especialistas esclarecem!

Estamos chegando na reta final de 2021. Durante este ano, o mercado automotivo sofreu com vários problemas. Dentre eles, podemos destacar a alta dos preços dos veículos (0km, seminovos e usados) e a crise global dos semicondutores. E isso fez com que as pessoas ficarem em dúvida se deviam realizar o sonho de adquirir um veículo. Mas será que comprar carro em 2022 é bom negócio?

Comprar carro em 2022 é bom negócio? Especialistas esclarecem!

O sonho de muitas pessoas é comprar um carro. Os motivos são vários. Dentre eles, o fato dos veículos serem úteis para ir ao trabalho ou faculdade. Mas durante o ano de 2021, muitas pessoas precisaram adiar este sonho por conta de diversos fatores. A própria indústria automobilística sofreu diversos problemas. O principal problema foi a crise dos semicondutores.

Este componente é bastante importante. Ainda mais por ser responsável pelo funcionamento de vários equipamentos, como as centrais multimídias. Muitas montadoras tiveram que paralisar suas produções em todo o mundo. No Brasil, um dos casos mais emblemáticos foi o da Chevrolet. Sua fábrica localizada em Gravataí-RS, onde são feitos o Onix e o Onix Plus, ficaram paralisadas por mais de quatro meses.

Sem falar que outras montadoras também sofreram. Volkswagen, Hyundai, Renault e Toyota são algumas delas. Empresas como a Marcopolo (fabricante de carrocerias de ônibus) e Yamaha (fabricante de motos) também são alguns exemplos de empresas que também sofreram. E isso causou muitos problemas. Com a falta de semicondutores, a produção de veículos diminuiu.

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Não é a toa que a Anfavea teve que revisar para baixo as estimativas de produção duas vezes. Agora, a entidade acredita que sejam produzidos 2,12 milhões de veículos. Um crescimento de 6%. Sem falar que a falta de componentes fez com que a quantidade de carros nos estoques diminuisse. Consequentemente, os preços dos carros subiu bastante.

Mas qual a expectativa para 2022?

Mas será que comprar carro em 2022 é bom negócio? Esta é uma pergunta que muitos motoristas devem estar se fazendo. E o que parece é que vários especialistas estão recomendando manter a cautela com relação ao assunto. Em entrevista ao site InfoMoney, o diretor da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto, diz que se possível, esperar um pouc para fazer a compra.

“Se o consumidor puder esperar para trocar de carro, é ideal. Hoje não tem oferta de carros, e a demanda está alta até para negociar fica difícil nessas condições”, disse Neto à repórter Giovanna Sutto.

Esta vem sendo a recomendação de muitos especialistas. Também procurada pela públicação, Ana Renata Navas, diretora geral da Cox Automotive, grupo que controla a KBB, diz que as pessoas que aproveitam fatores, como as férias escolares e décimo terceiro, para comprar um carro não estão se movimentando. Já Antonio Jorge Martins, coordenador na Fundação Getúlio Vargas (FGV), faz uma análise da situação.

“As montadoras estão produzindo menos carros e mantendo sua rentabilidade porque estão direcionado as peças que chegam para versões e modelos específicos, que estão saindo mais. Estão alocando as peças escassas nos veículos que têm maior margem de lucro. Por isso, não recomendo a compra se o consumidor puder esperar. Mas nem sempre a compra de um carro é feita na razão. Às vezes o consumidor deseja o modelo e vai buscar opções e vai comprar”, disse Martins ao InfoMoney.

Algumas dicas são realmente necessárias para quem precisa. Você pode, por exemplo, avaliar a necessidade da compra do carro. Além disso, é recomendado visitar diversas concessionárias, procurar por aqueles carros que possuem um grande poder de neogicação e  avaliar o tempo que as marcas estão levando para a entrega do veículo. Caso procure um carro mais seminovo, a recomendação é se atentar a pontos importantes, como estado de conservação e confiabilidade da loja.

Com informações do portal InfoMoney

Escrito por

Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.