Como seria o trânsito apenas com carros autônomos?
A autonomia veicular deixou de ser coisa de filme futurista e já é realidade. No entanto, como seria o cotidiano nas grandes cidades se os carros autônomos fossem maioria? Veja alguns detalhes.
Carros autônomos: qual seria o impacto dos modelos em uma realidade em que eles fossem maioria no trânsito
Recentemente viralizou nas redes sociais um vídeo de um carro autônomo que ao ser parado pela polícia, seguiu procedimentos um tanto quanto cômicos para a situação, já que ao estar parado em uma via de muito movimento o carro decidiu avançar alguns metros para que a abordagem fosse feita de forma mais segura.
O carro em questão possui tecnologia autônoma, ou seja, não precisa da ação do homem para se locomover, muito menos para seguir as leis de trânsito e andar pela cidade. Já que a inteligência artificial é capaz de reconhecer semáforos, faixa de pedestres e outros objetos na via que impeçam a circulação.
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O modelo do vídeo é um Chevrolet Bolt usado por uma empresa que oferece o serviço de viagens em algumas cidades dos Estados Unidos.
No entanto, a situação nos faz pensar como seria a realidade se esse tipo de veículo fosse maioria nos grandes centros urbanos. Saiba que as montadoras e grandes nomes da tecnologia estão trabalhando para isso.
Gigantes do setor da tecnologia e do automobilismo, a exemplo da Tesla Motors, Google, BMW, Apple, Uber e Mercedes-Benz, são as principais protagonistas na corrida pelos carros autônomos.
A Microsoft e a montadora General Motors, por exemplo, realizaram uma parceria estratégica para produção de carros autônomos. O acordo possui um investimento de US$ 27 bilhões prevê o desenvolvimento de novos modelos com a tecnologia.
Mas por que tanto investimento nesse tipo de veículo? Acontece que além de maior conforto e conveniência, já que o carro se tornará uma extensão da sala de estar, o veículo autônomo também será capaz de gerar mais segurança durante o trânsito.
Já é comprovado que a maioria dos acidentes são causados por falha humana e não defeito mecânico. Com os carros autônomos, a taxa seria reduzida a quase zero.
Ou seja, o trânsito seria um local mais seguro, bem como menos congestionado. Já que a tecnologia compartilhada entre os veículos reduziria o famoso anda e para nas grandes cidades.
Eles são o próximo passo para os carros voadores
É importante ressaltar também que a tecnologia autônoma prevê o desenvolvimento de carros voadores, que também já deixaram de ser objeto de ficção cientifica.
Hoje, diversas empresas aéreas, como a Embraer e de mobilidade como a Uber, investem na tecnologia.
No caso da Uber, a empresa espera desenvolver um sistema de entrega de delivery aéreo, com a intenção de baratear os custos. Além disso, o serviço de corrida com passageiros também seria possível, incluindo viagens com uma distância maior, no comparativo com as atuais.
Porém, com a popularização do tipo de veículo, o trânsito reduzido em solo, pode converter em um congestionamento aéreo nos grandes centros urbanos.
Mas ao que tudo indica, essa tal realidade ainda vai demorar alguns anos para se tornar verdadeiramente funcional e popular. O que nos resta é esperar.