Como é viajar 900 km em um Fiat Mobi? Pontos negativos falam mais alto

Afinal, vale ou não a pena levar um Fiat Mobi para casa? Acompanhe uma experiência de viagem com o automóvel e tire a dúvida de uma vez por todas!

Muito se houve falar sobre as polêmicas envolvendo o Fiat Mobi, visto que ele é um dos carros mais baratos do Brasil da atualidade.

Todo mundo sabe que os preços dos automóveis estão nas alturas, mas será que vale a pena investir R$ 70 mil no hatch compacto? É o que o Garagem360 te responde!

Foto: divulgação / Mobi

Viajar em um Mobi é uma boa opção?

Os comentários sobre o Mobi não param de chegar, principalmente se comparado ao Kwid, outro compacto que tem preço similar.

A incerteza sobre valer ou não a pena levar um desses para a casa, sem sombra de dúvidas, é o que fala mais alto, e nada melhor que a experiência comprovada para ter certeza dos pontos positivos e negativos do carro.

Tudo começou com a ideia de ir do interior de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. Ao todo, foram 860 km percorridos de ida e volta, e tudo isso com ninguém mais ninguém menos que o Mobi.

Logo de cara dá para adiantar uma coisa: se a ideia for economizar dinheiro na hora de abastecer, o hatch compacto vai surpreender suas expectativas… mas ainda tem outras coisas que devem ser levadas em conta.

Foto: divulgação / Fiat

Avaliação: quais são os pontos positivos do Mobi?

  • Economia de combustível absurda
  • Direção confortável 
  • Facilidade para estacionar – ele cabe em qualquer lugar, mesmo!
  • Um bom acabamento
  • Bons retrovisores externos
  • Encosto de cabeça nos bancos traseiros ajustáveis 

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Além disso, ele carrega bons recursos de segurança, como por exemplo:

  • Cintos de segurança dianteiros retráteis de três pontos
  • Cintos de segurança traseiros retráteis de três pontos
  • Airbag duplo
  • Freios ABS com EDB

Em relação ao consumo, ele merece um espaço exclusivo, porque é de cair o queixo.

Foto: divulgação / Fiat

Avaliação: quais são os pontos negativos do Mobi?

  • Desempenho deixa a desejar
  • Acelaração lenta
  • O motor é fraco para longas viagens 
  • Velocidade máxima baixa
  • Barulhos e ruídos incômodos
  • Porta-malas extremamente pequeno

Se formos falar de conforto, os pontos negativos são ainda maiores. Os bancos dianteiros não possuem encosto ajustável para a cabeça, e isso sinceramente é um tanto quanto desagradável.

O espaço interno do carro é extremamente pequeno, assim como o porta-malas, que, aliás, não cabe mais que duas malas pequenas.

É preciso dizer que o Mobi não foi feito para carregar 5 passageiros. Ele suporta, no máximo, 4 pessoas, e ainda dá para sentir perfeitamente o joelho dos passageiros encostando na parte de trás do banco dianteiro.

Dá até para dizer que a Fiat colocou as duas portas traseiras apenas por estética e para dar a ideia de que o carro é mais “completo”.

Foto: divulgação / Fiat

O consumo do Mobi é realmente bom?

Sim, sim e sim! Isso não há como questionar. Em uma opinião pessoal, dá para dizer com convicção que ele entra no top 3 de carros mais econômicos da atualidade.

Para comprovar isso, abastecemos o carro com etanol na ida, e conseguimos chegar ao destino final com uma quantidade significativa de combustível sobrando.

De uma forma mais clara, conseguimos rodar mais de 600 km sem precisar abastecer, e mais: enfrentando horas e horas de trânsito.

Na volta, a ideia foi abastecer com gasolina para descobrir se valia mais a pena, e surpresa: o carro rodou mais de 280 km com apenas 18 litros de combustível. Ou seja, fez uma média de 15,5 km/l. 

Foto: divulgação / Fiat

Desempenho do Mobi na estrada é melhor com etanol ou gasolina?

Na teoria, o Mobi roda melhor na estrada com etanol, assim como qualquer outro carro. A diferença é que o combustível “queima” com mais facilidade.

Mas vale dizer que o carro é tão, mas tão econômico que a diferença entre um combustível e outra se torna quase imperceptível, e o mesmo serve para o desempenho. Fica quase “pau a pau”.

O que acontece é que quando abastecido com etanol o carro fica mais “leve” para circular, mas ainda assim não dá para passar da casa dos 105 km/h, senão o resto da viagem inteira vai contar com um barulho do motor de fundo pedindo socorro.

Comparativo: Mobi, Kwid e C3: qual carro “baratinho” vale levar para casa?

Afinal, vale a pena comprar um Mobi?

Em resumo, depois dessa experiência, dá para dizer que não vale a pena gastar R$ 70 mil em um Mobi. O preço do carro seria “justo” se não passasse da casa dos R$ 50 mil, mas R$ 70 mil com certeza é demais.

Assim, dá para concluir que existem carros usados mais baratos que o Mobi 0 km – e muito melhores!

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Mas se a ideia for um carro direto da concessionária apenas para uso urbano, até dá para considerar.

Por fim, a versão utilizada durante a viagem foi a Like 2024.

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Escrito por

Vitória Marques

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